Ídolo do Operário e titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, conhecido como Manga, morreu nesta terça-feira (8), aos 87 anos. O comunicado foi feito pelo Botafogo, clube que defendeu de 1959 a 1968 e também foi ídolo.
Ele estava internado no Hospital Rio Barra, no Rio de Janeiro, e enfrentava um câncer de próstata nos últimos anos. No entanto, a causa da morte não foi especificada.
“É com enorme pesar que comunicamos o falecimento de Haílton Corrêa de Arruda, nosso inesquecível ex-goleiro e ídolo Manga, aos 88 anos, no Hospital Rio Barra”, lamentou o Botafogo em suas redes.
Manga é considerado um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Ele foi titular do Brasil na Copa de 1966, ficou conhecido por jogar sem luvas e teve o dia do goleiro batizado em sua homenagem, 26 de abril, dia de seu nascimento.
Lenda debaixo das traves
Nascido em Recife, ele iniciou a carreira no Sport, no qual conquistou um tricampeonato pernambucano. Depois, foi brilhar no Botafogo, onde conquistou quatro títulos do Campeonato Carioca e três Torneio Rio-São Paulo. Na época, o Glorioso batia de frente com o Santos de Pelé, considerados os melhores times do país.
Após destaque no alvinegro, Manga foi convocado para disputar a Copa de 1966, ao lado de Garrincha, Zagallo, Jairzinho e outros craques. O Brasil acabou eliminado na primeira fase, com vitória sobre a Bulgária e derrotas para Hungria e Portugal.
Depois disso, Manga teve grande sucesso no Nacional do Uruguai, onde conquistou a Libertadores e o Mundial de Clubes em 1971, além de quatro taças nacionais. Ele também foi bicampeão brasileiro pelo Internacional, em 1975 e 1976.
Ídolo do Galo
Já com seus 40 anos, Manga veio jogar em Campo Grande, no Operário, no início da profissionalização do futebol. Ele fez parte do time histórico de 1977, que chegou à semifinal do Campeonato Brasileiro.
Com o Galo, foi campeão mato-grossense de 1977 – antes da divisão do estado -, e titular na campanha do Brasileirão daquele ano. O Galo chegou a semifinal para enfrentar o São Paulo, e perdeu por 3 a 0 no Morumbi. No jogo de volta, no Morenão, o time campo-grandense venceu por 1 a 0, mas não foi suficiente para ir à final.
Até hoje, a campanha do Operário em 1977 é a melhor de um time sul-mato-grossense no Campeonato Brasileiro.
Final da carreira
Depois de um ano no time de Campo Grande, Manga passou por Coritiba e Grêmio, com um título estadual conquistado em cada um.
Aos 45 anos, em 1982, encerrou sua carreira no Barcelona de Guayaquil, do Equador. No clube, foi campeão equatoriano no ano anterior.
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