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Esportes

Flamengo e Botafogo ficam no empate sem gols em clássico ‘morno’ no Maracanã

Briga tática começou mesmo antes da bolar rolar, provocada por baixas de última hora
Agência Estado -
flamengo e botafogo
Pedro, do Flamengo, disputa a bola no clássico contra o Botafogo pelo Brasileirão - (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A grande expectativa em torno do clássico que envolveria dois grandes campeões, acabou sendo frustrante com o empate sem gols entre Flamengo e Botafogo, neste domingo, no Maracanã, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto se caracterizou pelo equilíbrio, baixo nível técnico e acabou marcado por poucas finalizações.

O Flamengo, último campeão da Copa do Brasil, tinha esperança até de assumir a liderança, mas tem agora 18 pontos, agora quatro atrás do líder Palmeiras que venceu por 2 a 1 o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista (SP). O Botafogo, atual campeão brasileiro, tem 12 pontos.

O curioso é que este clássico tem histórico de poucos empates. O último resultado igual entre os rivais ocorreu há 25 jogos. Nesta temporada, por exemplo, o Flamengo já tinha vencido duas vezes. Fez 3 a 1 na conquista da Supercopa do Brasil e 1 a 0 na Taça Guanabara.

A briga tática começou mesmo antes da bolar rolar, provocada por baixas de última hora. No Flamengo, o meia Arrascaeta foi vetado por desgaste físico. Poupar o seu artilheiro, seria “um remédio amargo”, segundo o técnico Felipe Luís.

Como já não contaria com Gerson, suspenso, o técnico armou um quadrado no meio-campo com dois volantes – Evertton Araújo e De La Cruz – e dois meias – Luiz Araújo e Everton Cebolinha. Mesmo de forma involuntária, a formação flamenguista não fugiu à sua vocação ofensiva com Bruno Henrique e Pedro, de volta após dois jogos, no ataque.

No Botafogo, o técnico Renato Paiva pensava em não mexer no time, mas ficou sem Artur, um dos seus principais destaques nos últimos jogos, que sentiu uma lesão muscular no sábado e acabou vetado. A opção foi a entrada do volante Allan, também formando um quarteto no meio-campo, porque Cuiabano entrou como um falso ponta esquerda. No ataque: Igor Jesus e Rwan Cruz.

Esta igualdade nos esquemas táticos – 4-4-2 – resultou num jogo equilibrado no primeiro tempo, apesar de maior posse de bola do Flamengo. As torcidas viram poucas finalizações perigosas, a rigor uma de cada lado.

Aos 21 minutos, o zagueiro Jair, do Botafogo, perdeu a bola na área e, enquanto reclamava de uma falta, viu a bola sobrar para o chute forte de Luiz Araújo, que bateu no peito de John e saiu de lado.

No minuto seguinte, Cuiabano apareceu no lado esquerdo da área e arriscou um chute de três dedos, a popular Trivela. A bola cruzou a área e saiu do lado da trave de esquerda Rossi, que ainda saltou e não atingiu a bola.

O cenário não se modificou no início do segundo tempo. Aos 15 minutos, Filipe Luís fez duas trocas no Flamengo, com as entradas de Juninho e Matheus Gonçalves nas vagas de Pedro e Bruno Henrique, respectivamente. Pouco depois, De la Cruz sentou uma lesão e saiu para a entrada de Danilo, que passou a ser zagueiro para o avanço de Léo Ortiz.

Mas quem quase abriu o placar foi o Botafogo, num chute de Marlon, em cima da linha da área, após passe açucarado de Cuiabano. A bola saiu forte e Rossi conseguiu espalmar por cima do travessão, aos 19 minutos. Uma grande defesa.

O jogo foi interrompido aos 23 minutos porque os jogadores reclamaram de efeitos de spray de pimenta, que estaria cindo de fora do gramado. A parada foi rápida, de apenas três minutos.

Depois disso, ninguém mais teve chance de gol, o que deixa bem claro o peso da decepção por este clássico.

Na 10ª rodada do Brasileirão, o Flamengo fará um jogo importante diante do Palmeiras, no domingo (25), em São Paulo. Mas no meio de semana, quarta-feira, joga como mandante diante do Botafogo-PB pela etapa de volta da terceira fase. O time carioca já venceu fora por 1 a 0 e agora precisa apenas de um empate.

O Botafogo também vai jogar para confirmar sua vaga diante do Capital-DF, fora de casa, mas com ampla vantagem porque goleou por 4 a 0, no Rio, e agora pode perder até por três gols de diferença. No Brasileirão só volta a campo no dia 1º de junho diante do Santos, na Vila Belmiro. Esta pausa é gerada pelo ajuste de tabela feito com os clubes que vão disputar o Mundial de Clubes, no Estados Unidos.

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