A Superliga da Melhor Idade de Mato Grosso do Sul deu a largada neste domingo (13), em Campo Grande. O campeonato aconteceu na Unigran Capital e reuniu atletas de 32 municípios do estado.
Esta primeira etapa classifica as melhores equipes para o campeonato nacional. Assim, o objetivo final é classificar o time que irá disputar o Sul-Americano. O evento é organizado pela CBVA (Confederação Brasileira de Vôlei Adaptado).
Além do espírito competitivo, saudável em qualquer esporte, o vôlei adaptado contribui para uma melhor qualidade de vida dos atletas. Carmem Aparecida de Almeida, 53 anos, é atacante no vôlei e garante que o esporte transforma a saúde física de quem pratica.
“Foi maravilhoso começas a praticar porque é uma questão de saúde, esporte e movimento. As pessoas com mais idade devem praticar mais esporte, desenvolver melhor os movimentos porque com a idade a gente vai perdendo a habilidade”, afirma.
A representante da CBVA e coordenadora da equipe Fênix, Luciana Corrêa, 62 anos, também notou melhoras na saúde depois que começou a praticar o esporte. “Eu era sedentária em casa, no sofá, no trabalho. Fui convidada para jogar e, a partir disso, mudou a minha vida. Esse esporte veio para tirar os idosos do sofá e terem uma qualidade de vida”, diz.

Saúde mental em dia e círculo de amizade renovado
O advogado Flávio Pereira Alves pratica o vôlei para a melhor idade há aproximadamente 10 anos. Com isso, notou que teve ganhos não apenas em sua saúde física, mas também mental.
O vôlei contribuiu muito para minha saúde física e mental porque a gente tem um convívio com pessoas de mais ou menos a mesma idade. O esporte para o idoso traz vários benefícios, como psicossociais e principalmente junto da nossa família porque um idoso com saúde não vai trazer algum tipo de problema para a família e nem para o estado”, afirma.
A professora Neuci Santos, 61 anos, compartilha do mesmo sentimento e ressalta que depois que passou a praticar o vôlei, há quatro anos, ampliou o seu círculo de amizade. “O circulo social aumenta bastante, criei laços de amizade fortíssimos, que levo para vida”, diz.
Em relação a saúde física, Neuci confessa que tem fibromialgia, mas acaba não sofrendo com os sinais da doença, já que a prática esportiva ajuda na resistência física. “A gente faz exercícios físicos de fortalecimento, a professora exige que a gente vá para a academia”, afirma.
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