Clube cooperativo: Três Lagoas Sport Club inicia 2025 com novo modelo de gestão
A mudança no clube visa acelerar o ritmo de desenvolvimento, com foco nas categorias de base
Lethycia Anjos –
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O ano de 2025 iniciou com mudanças para o Três Lagoas Sport Club, que implementou um novo modelo de gestão, ainda inédito no futebol sul-mato-grossense: o clube cooperativo.
Savio Bernardes, presidente do clube, destaca, que o objetivo é acelerar o ritmo de desenvolvimento, com foco nas categorias de base, com equipes do Sub-11 ao Sub-17 participando das competições organizadas pela FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).
“Não temos ainda investimentos suficientes para implantar uma SAF e não se tem notícia de uma SAF de sucesso fora das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Então faremos dos investidores sócios participativos, onde o lucro do dividiremos os lucros dos produtos”, explica.
Projetos
O planejamento inclui a criação de uma escolinha de futebol, estruturada com um processo de ensino-aprendizagem supervisionado e um controle rigoroso de qualidade. O projeto inclui aulas filmadas e transmitidas online, permitindo que os pais acompanhem o desenvolvimento dos filhos por meio de um aplicativo do clube.
Além disso, o projeto contempla a formação de uma equipe de futsal para participar de competições regionais, com alto padrão técnico. Essa equipe também terá o objetivo de promover a marca do clube e alcançar um público diferente, ampliando o alcance para além dos entusiastas do futebol.
Para identificar novos talentos, o Três Lagoas Sport Clube pretende organizar torneios em Três Lagoas, envolvendo equipes da região e incentivando a adesão de jovens ao projeto.
“Não faremos muitas coisas diferentes do que já ocorre. Apenas teremos uma produção de jogadores com uma gestão profissional e de avaliações contínuas para sabermos se estamos no caminho certo. Isso tudo com profissionais capacitados e acostumados a trabalhar nesse novo processo”, continua o dirigente.
Iniciativa inédita
Rodrigo Ferreira Alves, executivo de futebol em São Paulo e gerente de operações do projeto, destaca que não há no Estado nenhuma iniciativa desse porte e com essa configuração.
“Hoje o único produto que viabiliza recursos aos clubes é a negociação de jogadores. Mas, para isso, precisamos ter uma linha de produção qualificada. Isso inclui desde as escolinhas e esse atleta chegando ao Sub-15 pronto para as atividades de qualquer clube profissional. Jogador de 15 anos que treina duas vezes por semana, mas sem grandes possibilidades de negócio”, afirma.
Segundo Rodrigo, o clube precisa ter uma postura profissional já nas categorias de base se quiser ter um projeto de referência na revelação de atletas.
“Outra mudança que tem que ser entendida, é que as equipes Sub-13, Sub-15 e Sub-17 precisam ter sua comissão técnica completa. Precisam de treinador formador, auxiliar técnico, preparador físico, assistente social, nutricionista, médico e principalmente um gerente executivo profissional, que pense com a razão”, completa.
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