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Esportes

Yan Couto foi proibido de usar cabelo rosa na seleção brasileira? Entenda a polêmica

Jogador do Girona ficou famoso pela coloração rosa no cabelo. Porém, ao ser convocado, Yan Couto abandonou o visual. CBF diz respeitar direito à autoexpressão
Agência Estado -
Yan Couto jogou com o cabelo rosa durante a passagem de Fernando Diniz pela seleção (Vitor Silva, CBF, Arquivo)
Yan Couto jogou com o cabelo rosa durante a passagem de Fernando Diniz pela seleção (Vitor Silva, CBF, Arquivo)

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negou que tenha pedido ao lateral Yan Couto, convocado para atuar na Copa América pela seleção brasileira, para mudar a cor do cabelo. O atleta do Girona é conhecido por seu cabelo rosa, mas voltou com a coloração natural das mechas para os amistosos antes do torneio internacional.

A polêmica começou após a divulgação de uma entrevista do lateral ao site UOL. Durante a conversa, Yan Couto afirmou que retirou a tintura rosa do cabelo após um pedido da própria CBF. “Foi um pedido, basicamente. Falaram que o rosa é meio ‘vacilão’ assim. Eu não acho, mas vou respeitar, né. Me pediram, vou fazer”, disse.

A entidade afirma que realizou apenas recomendações padrões para todos os jogadores convocados. Temas como horário, folgas, alimentação, uso dos uniformes e postagens em redes sociais estavam no debate, mas não houve nenhuma recomendação referente à coloração capilar. A única proibição orientada aos atletas envolveria utilização de cordões e brincos durante treinamentos. A Fifa proíbe tais acessórios durante as partidas.

Durante os treinamentos das últimas semanas com a seleção brasileira, Yan Couto chegou a ser questionado durante entrevista coletiva sobre a mudança do cabelo, mas desconversou sobre o assunto.

“Estava jogando com o cabelo rosa a temporada toda. Na verdade, foi uma escolha minha, estava dando certo, foi legal. Mas foi uma coisa mais para o Girona, muita gente lá pintou o cabelo, foi meio que moda. Aqui na Seleção, o ciclo encerrou. Sou o Yan de cabelo preto, não muda nada, continua sendo o mesmo”, afirmou o lateral.

Após polêmica com Yan Couto, CBF se manifesta

Nesta sexta-feira (14), a CBF se manifestou sobre o assunto de maneira formal, em um comunicado, sem mencionar a questão da tintura ou o nome do jogador.

“A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a seleção brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só”, afirmou.

“O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero. Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos”, prosseguiu a CBF.

Yan Couto já atuou antes pela seleção brasileira em 2023, quando a equipe era comandada pelo técnico Fernando Diniz e, à época, atuou com o cabelo pintado de rosa.

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