Com louvor em libras antes de disputa, Rayssa Leal conquista bronze nas Olimpíadas

Uso de língua de sinais citando passagem bíblica virou notícia após abertura ter feito sátira da Santa Ceia

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Rayssa durante disputa na Olimpíada de Paris (Foto: Luiza Moraes/COB)

A skatista Rayssa Leal, de apenas 16 anos, – conhecida como Fadinha – conquistou a melhor nota da história da Olimpíada. Durante disputa realizada em Paris, neste domingo (29), ela garantiu medalha bronze para o Brasil, que ficou em terceiro lugar. Esta é a segunda medalha olímpica da atleta, a primeira conquistada na Olimpíada de 2020, em Tóquio.

Conforme divulgou o Comitê Olímpica do Brasil, a disputa não começou bem para atleta brasileira, que errou a primeira, a terceira e a quarta tentativas. Fadinha conseguiu se recuperar e garantiu o terceiro lugar na última manobra dos jogos olímpico Paris 2024.

Antes de iniciar a manobra, Rayssa usou a Língua Brasileira de Sinais para citar parte da passagem bíblica mencionada, nas escrituras sagradas, no livro de João 14: 6, que diz: “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”. Em seguida, a atleta entrou na pista e conquistou o terceiro lugar.

— Paulo (@pauloap) July 28, 2024

Os sinais feitos por Rayssa aconteceram após cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde um grupo de pessoas, incluindo drag queens, uma modelo transgênero e um cantor em poucos trajes, se postaram em uma longa mesa, como uma espécie de sátira à Santa Ceia, citada na bíblia.

Brasil é bronze no Skate Street

Brasil conquistou o bronze no Skate Street. O pódio contou com uma dobradinha japonesa: ouro para Coco Yoshizawa, que bateu o recorde de Rayssa, tirando 96,49, a maior nota da prova, e Liz Akama, com a medalha de prata.

As atletas brasileiras Gabi Mazetto e Pâmela Rosa participaram na segunda bateria, mas não avançaram à final. As atletas fizeram 144.35 e 205.23 pontos, respectivamente, no total, mas não conseguiram terminar entre as oito primeiras.