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Esportes

Governo proíbe apostas e publicidade do ramo em jogos da copinha

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda proibiu apostas envolvendo partidas do torneio
Helder Carvalho -
Governo proíbe apostas e publicidade do ramo e jogos do torneio (Rodrigo Corsi/Agência Paulistão)

A Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha, vai sofrer uma alteração para a edição do ano que vem. A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda proibiu apostas envolvendo partidas do torneio e também propagandas feitas por marcas do setor.

Segundo apuração da Uol, a secretaria indicou quatro pontos que estão vedados, sob pena das sanções. No texto, são elencados “oferta de apostas em todos os jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, patrocínios de operadores de apostas no uniforme dos clubes que vão disputar o torneio, publicidade e propaganda em estádios em que serão realizadas as partidas da Copinha e propaganda de agentes operadores de apostas durante a transmissão da partida em meio televisivo, radiofônico e pela internet”.

O órgão publicou uma nota técnica sobre o assunto. A medida se baseia no fato de que “a Copa São Paulo de Futebol Júnior trata-se de um torneio de categoria de base, com competições nas quais observa-se a participação de menores de idade”.

A secretaria apontou que os jogos da Copinha não poderão ser alvos de apostas. “Este entendimento está em consonância com o Código de Defesa do Consumidor que protege as crianças e jovens como um público vulnerável”, diz trecho da nota.

Confira trecho da nota da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda

“Ressalta-se a importância de proteção deste público vulnerável: crianças e adolescentes. O aumento da popularidade dos jogos de apostas apresenta desafios, especialmente em relação à publicidade direcionada aos jovens, considerada publicidade abusiva e portanto, proibida. A juventude é uma fase de desenvolvimento cognitivo e emocional, em que os jovens estão mais suscetíveis a influências externas. O evento esportivo da Copinha não pode se propor a associar jovens atletas ao mercado de apostas por meio de patrocínios estampados nos uniformes, a ser um espaço para estimular os jovens a apostar, ainda que indiretamente, sob pena de incentivar o desenvolvimento de comportamentos de risco, dependência e até mesmo endividamento, afetando negativamente a saúde mental dos jovens, suas relações sociais e seu desempenho acadêmico.”


*Com Uol

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