Da reconstrução à elite: Bom futebol e ajuda do destino levam Náutico à Série A em 2024
Clube se tornou projeto social focado nas categorias de base em 2014 e se profissionalizou em 2021
Fábio Oruê –
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Do clube reconstruído como projeto social à elite do futebol de Mato Grosso do Sul, o Náutico Futebol Clube percorreu menos de 10 anos e agora vê pela frente o desafio de disputar o principal campeonato do futebol estadual nomes consagrados dentro do esporte regional.
“A gente entende que tem grandes forças. Dac, Operário, Costa Rica, Ivinhema, Aquidauana, que vem com grande aporte financeiro e isso, até que o juiz apite, conta muito, mas dentro de campo essa parte financeira não entra”, garante o presidente do Náutico, Júlio Cesar Nunes, ao Jornal Midiamax.
E bom futebol não falta para os meninos do clubes, provado pelas finais estaduais que as categorias de base Alviverde vão disputar: Sub-15 e Sub-13, além de uma semifinal o Sub-17. “A gente deste o início quando a gente se propôs a entrar na Série B a gente imagina a dificuldade que ia ter; até porque a gente não foge na nossa proposta de trabalhar com base”, explica Júlio.
Com boas expectativas para o ano que vem, o presidente diz que vai buscar apoio financeiro, além de equilibrar o elenco jovem do time. “A gente entende que sempre vai sofrer esse processo de ter um time novo, mas também tem a cultura do time de trabalhar com base”, ressalta à reportagem.
Ajuda do destino
O Náutico conquistou o acesso à Série A após a desistência da Serc. Usualmente, apenas o campeão e vice sobem para à elite. Porém, neste ano, por conta da desistência, a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) abriu uma terceira vaga para acesso ao time com melhor campanha na semifinal.
Portuguesa e Corumbaense fazem a final da Série B e garantiram suas vagas. Já o Náutico superou o Águia Negra – um dos times que já foram consolidados em MS – e tomou a terceira vaga. A arbitral aconteceu nesta terça-feira (5).
Na divisão dos grupos, o A é formado por Operário, Portuguesa, Náutico, Coxim e o campeão Costa Rica. No B estão Aquidauanense, Corumbaense, Novo, Ivinhema e DAC. Para o ano que vem, segundo o presidente, a comissão técnica permanece a mesma.
Clube antigo
Júlio César assumiu a direção clube, que era do avô, e o transformou em projeto social em 2014. O clube se profissionalizou em 2021 e neste ano alcança a elite do futebol sul-mato-grossense.
“Por entender que a gente começou por projeto social, depois para uma escolinha e do clube amador pra um clube profissional em menos de 10 anos; estar participando da elite sul-mato-grossense é um feito muito grande, mas a gente também entende que o trabalho é dobrado agora pra permanecer nesse processo”, revela Júlio.
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