Ancelotti na seleção: penta mostra ser possível ganhar Copa com técnico no meio do ciclo
Espera da CBF pelo técnico tem gerado críticas
Agência Estado –
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A provável espera por Carlo Ancelotti até junho de 2024 para comandar a seleção brasileira tem gerado uma série de críticas, que partem de torcedores e jornalistas. Nas redes sociais, muitos se apegam a discursos ufanistas, enquanto outros preferem um premonitório “já perdemos a próxima Copa”. Mas a história mostra que ter um técnico durante um ciclo inteiro não é determinante para se ganhar um Mundial. Em dez das 22 Copas do Mundo disputadas desde 1930, o treinador da seleção campeã teve menos de quatro anos para preparar o time. E isso inclui todas as cinco conquistas do Brasil.
Se de fato assumir a seleção em junho de 2024, Ancelotti terá cerca de dois anos para preparar o Brasil para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, no México e no Canadá – isso, claro, considerando que a seleção se classifique para o Mundial. Pode parecer pouco, mas o tempo seria superior ao que tiveram quatro treinadores campeões mundiais com o Brasil
Em 1970, Zagallo foi anunciado como técnico do Brasil a menos de três meses do início da Copa do Mundo que consagraria a seleção como um dos melhores times de todos os tempos. Doze anos antes, Vicente Feola teve quatro meses para montar o primeiro time a conquistar um Mundial para o Brasil.
Aymoré Moreira, na campanha do bicampeonato em 1962, e Luiz Felipe Scolari, que levaria o Brasil ao penta quarenta anos depois, também foram treinadores que não tiveram um longo período para montar suas seleções: ambos foram escolhidos nos anos que antecederam àqueles mundiais.
Das cinco conquistas até aqui, quem ficou mais tempo à frente do Brasil no período que antecedeu o título foi Carlos Alberto Parreira. Ele assumiu a seleção no final de outubro de 1991, sucedendo Paulo Roberto Falcão. Assim, Parreira teve quase três anos para montar o time que se sagraria tetracampeão do mundo.
OUTRAS SELEÇÕES
Quem argumenta que é necessário um ciclo inteiro para se montar uma equipe campeã se apega ao histórico recente. Os três últimos campeões do mundo tiveram à frente técnicos que trabalharam no longo prazo. Joachim Löw passou de auxiliar a técnico da Alemanha campeã de 2014 oito anos antes, em 2006. Didier Deschamps, campeão em 2018 e vice no ano passado, está à frente da França desde 2012. E Lionel Scaloni assumiu a Argentina de forma interina após o Mundial da Rússia e ficou os quatro anos comandando a equipe campeã no Catar.
Mas basta voltar um pouco mais para encontrar seleções campeãs que também tiveram mudança de técnico em meio a um ciclo de Copa do Mundo. Em 2010, a Espanha conquistou seu primeiro (e único) título mundial com Vicente del Bosque, que assumira a equipe apenas dois anos antes. E Marcello Lippi teve os mesmos dois anos, a partir de 2004, para levar a Itália ao seu tetracampeonato, em 2006.
O mesmo período deverá ser o que terá Carlo Ancelotti se, de fato, confirmar sua transferência para a seleção. Oficialmente, nem o treinador, nem a CBF se manifestaram – mas na entidade brasileira ninguém mais esconde o otimismo com a contratação.
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