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Esportes

Adrenalina nas corredeiras: Brasileiro de Canoagem é celebração das belezas naturais de MS

Mais de 60 atletas vieram a MS para competir na etapa do Brasileiro de Canoagem
Fábio Oruê -
canoagem
Provas acontecem em Piraputanga (Lucas Castro, Fundesporte)

Canoístas de todo o Brasil se reuniram neste fim de semana no distrito de Piraputanga, em Aquidauana, para a 2ª etapa do de Descida – Sprint, que terminou neste domingo (6).

Encarando a adrenalina das corredeiras, os canoístas e expectadores puderam apreciar as serras, morros e rios que compõem a Estrada Parque de Piraputanga. Mais de 60 atletas competiram na etapa, representando seis estados nas corredeiras do Serrano:

  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Paraná
  • Santa Catarina

Um dos principais nomes da canoagem nacional, Pedro Aversa já rodou o mundo representando o Brasil. Campeão mundial em 2019, o canoísta esteve recentemente na Itália, disputando o Campeonato Mundial de Rafting. Com as cores da Ascapi (Associação de Canoagem de Piracicaba-SP), o atleta de 27 anos exaltou a adrenalina proporcionada por Piraputanga.

“O conjunto dessa natureza maravilhosa com a competição com certeza deixou tudo mais emocionante. Foi um percurso bem técnico. Quando chegamos, não parecia tanto, mas com o desenrolar da competição a gente foi percebendo algumas linhas diferentes e que colocou certa dificuldade. Gostaria de voltar aqui numa outra oportunidade para poder apreciar melhor esse lugar”, disse.

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MS recebeu a 2ª etapa do Campeonato Brasileiro (Lucas Castro, Fundesporte)

As provas do Campeonato Brasileiro de Canoagem Descida também chamaram a atenção de quem estava apenas de passagem pelo local. A Denise Antonia da Silva, de 47 anos, reside na capital e escolheu Piraputanga para passar o final de semana.

“Viemos conhecer o lugar, começamos a perceber uma movimentação de canoístas e fomos ver o que estava acontecendo. Foi aí que descobrimos essa maravilha, uma competição muito legal, a primeira vez que pude acompanhar”, revelou ela.

Disputas acirradas

As provas aconteceram nas categorias K1 (caiaque), turismo open, duck e creek (embarcações para corredeiras), nos gêneros feminino e masculino, nas classes júnior, sênior, máster A (35 a 44 anos) e máster B (acima de 45 anos).

O evento da CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem) contou com apoio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania).

Contemplado pelo Bolsa Atleta, programa do Governo de MS, Daniel Cavalcanti Hayashi foi um dos destaques do campeonato, terminando em segundo lugar na categoria k1 sênior.

“A canoagem de descida de Mato Grosso do Sul é extremamente forte no cenário nacional, tem revelado grandes atletas e nada mais importante do que a etapa decisiva do campeonato brasileiro ser sediada aqui, principalmente com esse cenário belíssimo”, enfatizou o atleta do CRA (Clube de Regatas de Aquidauana).

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Brasileiro teve várias modalidades disputadas no domingo (Lucas Castro, Fundesporte)

Mais do que um esporte, a canoagem para Mylene Pereira Andreatta tem significado de independência e empoderamento feminino. Para a aquidauanense de 25 anos, a modalidade é capaz de unir as mulheres.

“Estamos trazendo mais mulheres para remar junto. A canoagem nos empodera e demonstra a nossa coragem de superar obstáculos, descer uma corredeira e mostrar que é capaz. A canoagem me faz viajar, conhecer pessoas e novos lugares”, explicou.

Calorão

Há uma semana, o paranaense André Luiz de Paula chegou a encarar 3°C e, depois de percorrer mais de 800 quilômetros, encontrou em Mato Grosso do Sul um calorão que ultrapassou a marca dos 30°C no último fim de semana.

Com 38 anos, André é um dos atletas mais experientes em atividade no caiaque extremo e enfatizou a interação com canoístas de diversas faixas etárias nesta etapa do Brasileiro.

“A gente vem da canoagem slalom, do extremo e é muito interessante conseguir remar na descida, sentir essa nova adrenalina. O mais legal também é ter a convivência com atletas mais jovens, com a garotada que está chegando e poder passar um pouco de motivação e experiência”, salientou o canoísta, que remou pela equipe Semeando Sonhos, de Tibagi (PR).

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Canoístas puderam treinar nas corredeiras antes de disputar (Lucas Castro, Fundesporte)

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