Maior astro da Argentina, Lionel Messi trouxe alívio ao torcedor portenho na tarde deste sábado (26) em Lusail. Foi do astro do PSG o primeiro gol da vitória do seu time contra o México. O placar embolou a classificação no Grupo D da Copa do Mundo do Catar. Além disso, deixou a definição dos classificados para a terceira e última rodada. Enzo Fernández anotou o segundo tento.
Messi ajudou a tirar um peso gigante dos ombros dos argentinos. O torcedor ainda estava balançado após a derrota de virada para a Arábia Saudita, por 2 a 1, naquela que é vista como a maior zebra do torneio até aqui. E que levou o calvário do time até os 18 minutos do segundo tempo, quando o México cometeu o erro de dar espaço ao astro.
Os dois times fizeram um primeiro tempo cauteloso, no qual a Argentina mais uma vez parava na marcação rival –como acontecera contra os sauditas. O time rodeava as metas de Ochoa, mas faltava objetividade. Os mexicanos também levaram perigo, inclusive em cobrança de falta de Vega defendida por Martínez.
Argentina marca com Messi e desacelera
Na etapa final, a Argentina pressionou o México, que recuava para dentro de sua área à espera do contra-ataque. Até que, aos 18min, Messi recebeu passe de Di María sozinho na frente da área e teve apenas o trabalho de ajeitar e finalizar. O arqueiro mexicano ainda tentou, mas não alcançou a bola.
Assim, entrou no ar a “catimba”: os argentinos pareciam perder a pressa no jogo e seguraram a pressão do México. Mais: ampliaram aos 41, em um belo gol de Enzo Fernández. O volante, que entrara aos 11 da etapa final, recebeu escanteio curto de Messi, deixou o marcador na saudade e achou o canto de Ochoa.
Agora, o Grupo D segue aberto. Líder com 4 pontos, a Polônia encara justamente os argentinos (com 3 pontos) na quarta-feira (30), às 15h (de MS), no Estádio 974. No mesmo dia e horário, sauditas (3) e mexicanos (1) jogam no Lusail.
Matematicamente, todos os times têm chances de avançar. Os mexicanos dependem de uma combinação de resultados que passa por uma vitória retumbante sobre a Arábia Saudita e a queda da Argentina para os polacos.
