Sylvinho terá pouco tempo para tentar fazer o time jogar mais e o próximo desafio já tem caráter decisivo. Nesta quarta-feira, o volta à Neo Química Arena para enfrentar o mesmo Atlético Goianiense, desta vez pela Copa do Brasil. Na próxima semana, no dia 9, as duas equipes jogam novamente, pela partida de volta da terceira fase do torneio mata-mata, em Goiânia.

Neste domingo, Sylvinho optou por escalar um time sem um centroavante fixo. Assim, Luan, Gustavo Mosquito e Mateus Vital se movimentavam muito e trocavam de posição no ataque na tentativa de confundir a marcação. O problema, no entanto, estava na armação das jogadas. Lento e previsível, o Corinthians não conseguia criar lances de perigo e a bola mal chegava aos homens de frente.

Assim, as melhores chances da equipe foram com o volante Ramiro, aos 27 minutos, e o lateral-esquerdo Lucas Piton, aos 32. Ambas pararam em grandes defesas do goleiro Fernando Miguel.

O Atlético Goianiense, em contrapartida, não vacilou quando teve oportunidade de balançar a rede. Aos 44 minutos, após ótima triangulação, a defesa do Corinthians bateu cabeça e Zé Roberto sobrou sozinho no meio da área para marcar.

No segundo tempo, o Corinthians melhorou na criação das jogadas com a entrada do chileno Angelo Araos no lugar de Roni. Mas faltou pontaria para a equipe ao menos empatar a partida. Aos 16 minutos, Gustavo Mosquito sofreu pênalti após ser derrubado dentro da área. Na cobrança, Mateus Vital foi muito mal e errou duas vezes. Primeiro no chute defendido por Fernando Miguel. Depois, no rebote batido em cima do goleiro que estava caído no chão.

Somente na reta final do jogo, a partir dos 38 minutos, é que o Corinthians passou a ter um atacante de referência. Jô substituiu Luan e mudou o estilo de jogo da equipe. Se antes os jogadores buscavam trocar passes de pé em pé para encontrar alguma brecha no meio da defesa adversária, com o centroavante o Corinthians começou a insistir nas jogadas aéreas.

Com erros de passes, de posicionamento e de tomada de decisão, o Corinthians era facilmente marcado. No final, o nervosismo tomou conta dos jogadores e nem mesmo as bolas pelo alto para Jô funcionaram. Melhor para o Atlético Goianiense.