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Esportes

Argentina bate o Brasil, conquista a Copa América e acaba com jejum de títulos

Desde a Copa América de 1993, quando bateu o México, a seleção argentina não levantava uma taça
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Acabou! Acabou a Copa América que a seleção brasileira não queria disputar no País em meio à pandemia de covid-19. Acabou também o jejum de títulos da . Com a vitória por 1 a 0, neste sábado, no Maracanã, a seleção argentina voltou a ganhar um título depois de 28 anos e coroa Lionel Messi, o seu grande astro.

Desde a Copa América de 1993, quando bateu o México, a seleção argentina não levantava uma taça. Depois daquele triunfo no Equador, gerações de jogadores talentosos chegaram perto da glória, mas sempre fracassaram.

A Argentina vivia até esse sábado o seu maior jejum de títulos da história. Nunca o país ficou tanto tempo sem conquistas. Entre as seleções campeãs do mundo, seu período sem taças só era menor do que o da Inglaterra, que não vence uma competição desde a Copa de 1966 e hoje decide a Eurocopa em casa com a Itália.

O jogo deste sábado no Maracanã também encerra uma série de derrotas para o Brasil em partidas decisivas, como as Copas Américas de 1995, 1999, 2004, 2007 e 2019, além da Copa das Confederações de 2005.

Já a seleção de Tite amarga uma derrota diante do seu maior rival em uma partida em que praticamente nada deu certo. A começar pelo lateral-esquerdo Renan Lodi, que saiu do jogo como vilão da derrota ao cometer um erro feio no lance que decidiu o título.

Como em um jogo de xadrez, as duas equipes começaram a partida cautelosas, estudando cada movimento do adversário. Até por isso, os primeiros 15 minutos foram pouco intensos, com exceção das faltas dos argentinos para segurar as investidas do Brasil.

Neste cenário, qualquer vacilo poderia ser fatal. E foi. Aos 21 minutos, Renan Lodi falhou ao não conseguir interceptar o lançamento de De Paul para Di María. Com extrema qualidade e tranquilidade, o atacante argentino sobrou sozinho de frente para Ederson e só deu um “tapa” na bola para encobrir o goleiro. Um golaço.

Se nas demais partidas da Copa América a conexão entre Lucas Paquetá e funcionou bem e foi fundamental para que o Brasil chegasse à decisão, neste sábado a dupla teve muita dificuldade para encaixar as jogadas. O craque do Saint-Germain era sempre vigiado de perto por dois marcadores mesmo quando estava sem a bola, enquanto Paquetá ficou preso entre as linhas de defesa da Argentina. Everton Cebolinha e Richarlison também pouco produziram ao longo de todo o primeiro tempo.

No intervalo, Tite sacou o volante Fred para a entrada do atacante Roberto Firmino. O Brasil ficou mais leve, passou a pressionar a saída de bola argentina e até chegou a balançar a rede aos sete minutos com Richarlison – o atacante, no entanto, estava impedido no momento em que recebeu o passe de Paquetá e a arbitragem anulou o gol.

Mesmo com mais posse de bola, o maior problema do Brasil estava na armação das jogadas. Faltava, por exemplo, lances em profundidade com os laterais para abrir espaços no meio. Neymar, por muitas vezes, exagerava na individualidade e facilitava o trabalho dos zagueiros argentinos.

Tite, então, resolveu partir com tudo para cima da Argentina. Colocou em campo Vinicius Junior e Gabigol e o Brasil passou a jogar com cinco atacantes. Somente Casemiro ficava na marcação à frente da defesa. Mas as alterações não surtiram o efeito desejado pelo treinador brasileiro.

Para segurar a vantagem, a Argentina deixou o jogo truncado, tenso. Os jogadores valorizavam cada falta ou bola para fora para ganhar tempo. Deu certo. O jogo se arrastou assim até o apito final e a Argentina, enfim, acabou com o seu mais longo jejum de títulos.

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