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Esportes

Mudança no Ministério da Saúde pode mexer com o futebol brasileiro

Dirigentes dos clubes brasileiros acompanharam de perto a demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde e a nomeação do seu substituto Nelson Teich, que a partir de agora comandará a pasta em mais comunhão com o presidente Jair Bolsonaro. Representantes dos clubes têm interesse nessa movimentação e no que ela pode […]
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(Ilustrativa)

Dirigentes dos clubes brasileiros acompanharam de perto a demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde e a nomeação do seu substituto Nelson Teich, que a partir de agora comandará a pasta em mais comunhão com o presidente Jair Bolsonaro. Representantes dos clubes têm interesse nessa movimentação e no que ela pode impactar na economia dos clubes. A mudança no ministério pode ajudar a antecipar o retorno do futebol no País para alívio dos cartolas, que estão preocupados com a situação financeira das equipes.

Estado conversou com dirigentes e pessoas ligadas a times das Séries A e B do e eles defendem a ideia de que a partir da segunda quinzena de maio já será possível a volta dos jogos com portões fechados. A CBF já disse, informalmente, que o ex-ministro havia aconselhado a não ter nenhuma atividade até junho e prometeu seguir as orientações do titular da pasta.

“Entendemos o posicionamento do ministro e estamos preocupados com a saúde dos atletas e dos torcedores, mas acredito que no meio de maio já será possível ter jogos, pelo menos com portões fechados”, disse um dirigente de clube. “A realidade é que se ficarmos mais tempo parados, podemos entrar em uma situação insustentável financeiramente”, completou o mesmo cartola, que fez o desabafo antes da demissão de Mandetta, ocorrida na tarde de quinta-feira.

Uma outra fonte ouvida pela reportagem acredita que, independentemente de quem for o ministro da saúde, os clubes de futebol e a CBF precisam se mobilizar e conversar com o Governo Federal. “Há clubes que vão quebrar se eles ficarem tanto tempo parados. Se os jogos voltassem amanhã, ia ter time já com problemas para pagar salários até o fim do ano. Imagine ficar mais dois meses sem jogar, sem mostrar seu patrocínio? É complicado”, disse o dirigente, em tom de desabafo.

A visão dos dirigentes de futebol de modo geral é que o novo ministro Nelson Teich deva chegar com ideias mais próximas do que pensa o presidente Bolsonaro, que é contrário ao isolamento total, como vinha sendo pedido por Mandetta e pela comunidade médica. A reportagem questionou alguns dirigentes se faria tanta diferença os jogos voltarem em maio ou junho. “Faz e muita (diferença). Uma ou duas semanas já conta muito para gente. E quando fala de voltar em junho, questiono: ‘que dia em junho?’ Uma coisa é voltar no dia 1.º e outra é no dia 30”, explicou. “Mas é importante deixar claro que não somos contra o isolamento e a proteção das pessoas. Tanto que nossa ideia é voltar com portões fechados”, ponderou.

Os clubes têm se reunido com suas respectivas federações estaduais para decidir o que vai acontecer com os campeonatos locais. Na quarta-feira, a Federação Paulista comunicou que, após reunião com os 16 times participantes da Série A1, que o Paulistão voltará a ser realizado assim que tiver garantias médicas. Nenhuma data foi marcada ainda.

O presidente Bolsonaro vem acenando com a possibilidade de retomada produtiva de alguns setores da sociedade. O Estado publicou recentemente que o futebol dá emprego direta e indiretamente para mais de 156 mil pessoas, hoje todas em casa sem atividade. A troca de ministro pode abrir brecha para que o futebol seja retomado. Não há notícias de que jogadores brasileiros tenham contraído a . Os torneios foram paralisados na metade de março. Os atletas estão em até o final deste mês.

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