Marinho, craque do Atlético-MG, Bangu e Botafogo, está internado em Minas Gerais

Mário José dos Reis Emiliano, o Marinho, craque do Atlético-MG, Bangu e Botafogo, está internado em um hospital público de Belo Horizonte, com problemas no estômago, pâncreas e próstata. Segundo seus filhos, João, Priscilla e Steve, em entrevista ao globoesporte.com, o ex-atleta, de 62 anos, passou por três cirurgias no último mês. “Teve câncer de […]

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Mário José dos Reis Emiliano, o Marinho, craque do Atlético-MG, Bangu e Botafogo, está internado em um hospital público de Belo Horizonte, com problemas no estômago, pâncreas e próstata. Segundo seus filhos, João, Priscilla e Steve, em entrevista ao globoesporte.com, o ex-atleta, de 62 anos, passou por três cirurgias no último mês.

“Teve câncer de próstata, um problema no pâncreas (pancreatite) e, agora, está com outro no estômago. Está entubado ainda, tentando reagir, vai depender dele. Ele passou por outra cirurgia neste sábado e deram um prazo de 72 horas para ver a reação dele”, disse João.

“Cheguei ontem (sábado) e falei com o médico hoje (domingo). O último problema foi uma fístula no estômago, que é um buraco. Isso está fazendo o processo ser demorado e grave, porque tudo o que ele ingerir pode sair por esse buraco. Ele continua entubado, mas está consciente, mexe os olhos, reconhece a gente, mas não consegue falar”, afirmou Steve.

Ídolo por onde passou, o ponta-direita Marinho, extremamente habilidoso e rápido, surgiu no Atlético-MG, em 1976, ano em que disputou a Olimpíada de Montreal. No Bangu, atingiu o auge da carreira, ao ser eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 1985, no qual o time carioca perdeu a final para o Coritiba, e foi convocado para a seleção brasileira pelo técnico Telê Santana. Ele também foi vice-campeão carioca.

Em 1988 e 1989, Marinho atuou pelo Botafogo e foi bicampeão carioca, mas sua carreira já entrava em declínio por conta de inúmeros problemas pessoais, entre os quais, uma tragédia familiar. O jogador viveu derradeiro episódio a 12 de fevereiro de 1988, quando seu filho Marlon, de um ano e sete meses, morreu afogado na piscina de sua mansão, em Jacarepaguá, enquanto ele concedia uma entrevista a uma emissora de televisão a poucos metros do acidente.

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