A chama olímpica está no Japão, país que receberá os Jogos de Tóquio-2020 a partir de 24 de julho. Nesta sexta-feira, em uma cerimônia discreta por conta da pandemia do novo coronavírus, denominado -19, o fogo da Olimpíada chegou na de Matsushima, na província japonesa de Miyagi, escolhida como parte dos “ de Recuperação” para mostrar o renascimento da região após o terremoto, e acidente nuclear de 2011.

Os responsáveis por receberem a chama olímpica assim que ela deixou a aeronave especial chamada “Tóquio 2020, Go” foram os ex-atletas japoneses Saori Yoshida e Tadahiro Nomura, que a conduziram através de uma guarda de honra a um caldeirão em forma de flor de cerejeira em um palco diante de convidados selecionados.

A ideia inicial da organização era que cerca de 200 de escolas locais acolhessem a chama olímpica, mas elas foram mantidas afastadas como parte do que chamaram de decisão “dolorosa” de reduzir os eventos enquanto o mundo luta contra a pandemia do Covid-19. “Isso nos entristece muito”, havia admitido na terça-feira Toshiro Muto, diretor-executivo do Comitê Organizador de Tóquio-2020.

O fogo, símbolo da união da humanidade em torno do espírito olímpico, foi aceso sem a presença de público no último dia 12 nas ruínas de Olímpia, na Grécia. Durante sua curta jornada em solo grego, foi decidido interromper o revezamento devido ao alto fluxo de pessoas, também como uma medida diante da pandemia

Na quinta-feira, em uma cerimônia mais simples, bem diferente de edições passadas como a ocorrida há quatro anos para os Jogos do Rio-2016, a organização da Olimpíada de Tóquio-2020 recebeu oficialmente a chama olímpica. O evento aconteceu com o estádio Panathinaiko, que tem capacidade para 50 mil pessoas, completamente vazio em Atenas, na Grécia.

Desta sexta-feira até a próxima quinta, a chama “descansará” em uma lamparina até o início do revezamento da tocha olímpica, que acontecerá com medidas de precaução. Haverá uma grande partida da turnê, sem espectadores, na região de Fukushima.