Torcedores do Guarani entram em conflito com PM antes do dérbi com a Ponte Preta

Mesmo com o clássico sendo disputado com torcida única, torcedores do Guarani e policiais da Polícia Militar entraram em confronto durante a tarde deste sábado, nos arredores do Estádio Brinco de Ouro da Princesa, antes do dérbi 195 contra a Ponte Preta, em Campinas, pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A confusão […]

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Mesmo com o clássico sendo disputado com torcida única, torcedores do Guarani e policiais da Polícia Militar entraram em confronto durante a tarde deste sábado, nos arredores do Estádio Brinco de Ouro da Princesa, antes do dérbi 195 contra a Ponte Preta, em Campinas, pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

A confusão começou minutos depois de a torcida ter recebido, com grande festa, o ônibus que trouxe os jogadores do time da casa ao estádio. Policiais efetuaram disparos de bala de borracha quando perceberam que alguns torcedores subiram no teto do ônibus, já sem nenhum atleta dentro.

O ato policial gerou reação nos bugrinos, que atiraram uma série de objetos, como rojões, latas, pedras e garrafas, em direção à PM.

O tumulto se espalhou pelas ruas na frente do portão principal do estádio, justamente onde costuma ocorrer uma maior concentração de pessoas. Houve muita correria e desespero durante cerca 20 minutos. Alguns dos envolvidos saíram feridos do episódio. Um torcedor foi socorrido pela ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ele sofreu um ferimento no queixo ao ser atingido por um tiro de bala de borracha, porém quis permanecer no local para assistir ao jogo em vez de ser dirigir ao hospital.

Entre os policiais, segundo informação da PM, dois se feriram por queda de cavalo e outro foi atingido por um rojão. Um dos cavalos também saiu machucado da confusão e um suspeito foi detido.

Outra confusão

O primeiro incidente de confusão deste sábado foi registrado ainda no período da manhã, envolvendo torcedores e a Guarda Municipal (GM) nos arredos do Brinco de Ouro. O comando da GM, com Márcio Frezarin, pedia para seus homens que retirassem ambulantes vendendo bebidas alcoólicas perto do estádio, dentro do período de isolamento preparado para a segurança do espetáculo.

Vender bebidas no perímetro reservado é proibido e com a ação dos policiais houve a revolta de um grupo de torcedores. Estes estouraram rojões em direção à GM e um policial acabou sendo atingido. Alguns vândalos também quebraram pontos de ônibus perto do estádio na Avenida Guarani. A GM pediu reforço da Polícia Militar para conter a ação.

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