Com Bolsonaro e Moro nos camarotes, Flamengo derrota o CSA em Brasília

Com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Justiça, Sergio Moro, que chegaram a vestir a camisa rubro-negra, nos camarotes do Estádio Mané Garrincha, o Flamengo derrotou o CSA, por 2 a 0, nesta quarta-feira, em Brasília, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time rubro-negro chegou aos 17 […]

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Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Justiça, Sergio Moro, que chegaram a vestir a camisa rubro-negra, nos camarotes do Estádio Mané Garrincha, o Flamengo derrotou o CSA, por 2 a 0, nesta quarta-feira, em Brasília, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o time rubro-negro chegou aos 17 pontos, na terceira colocação, atrás apenas de Santos e Palmeiras. O CSA vive momento oposto. A equipe fica com seis pontos, em 19º lugar, à frente somente do lanterna Avaí.

O jogo teve dez minutos de equilíbrio, com o CSA no ataque e o Flamengo buscando os contra-ataques, mas os times não tinham poder de infiltração e as defesas não eram ultrapassadas. Com o tempo, o time carioca passou a dominar a bola e pressionou principalmente pelo lado esquerdo, com Everton Ribeiro e Bruno Henrique.

Mas o primeiro lance de perigo só ocorreu aos 19 minutos, quando Vitinho arriscou um forte chute de fora da área. Aos 27, Everton Ribeiro também tentou de longe. Jordi soltou e Vitinho bateu no rebote para nova defesa do goleiro.

Aos 33 minutos, um lance de muita polêmica. Apodi bateu para gol em uma dividida com Willian Arão e a bola raspou no braço do meio-campista do Flamengo. Alertado pelo VAR, o juiz paulista Douglas Marques das Flores precisou de cinco minutos para decidir não marcar pênalti.

Depois de um período morno, os times terminaram a primeira etapa em alta velocidade. O Flamengo encaixou dois bons contra-ataques No primeiro, Bruno Henrique chegou a driblar o goleiro, mas Celsinho salvou quase em cima da linha. No segundo, Gabriel bateu para fora diante do goleiro.

O CSA respondeu com o capitão Didira, que fez o goleiro Cesar trabalhar pela primeira vez aos 46 minutos de jogo. Mas o último bom lance do primeiro tempo foi do Flamengo, em um chute colocado de Gabriel, defendido por Jordi.

O CSA voltou mais ofensivo na etapa final, mas, em compensação, abriu mais espaços para o Flamengo trabalhar a bola, principalmente com Vitinho. Gabriel perdeu grande chance logo aos 38 segundos. O time alagoano viveu da força, sem técnica, de Apodi.

Vitinho teve duas chances. Uma mandou para fora e outra parou na defesa de Jordi, o melhor jogador em campo. O CSA assustou em lances esporádicos. Jonatan Gomez bateu com perigo, mas Cesar fez boa defesa.

O Flamengo aumentou a pressão. Everton Ribeiro experimentou de longe e Jordi pegou. Gabriel roubou a bola da zaga, mas demorou para finalizar. O gol estava amadurecendo e saiu aos 20 minutos. Everton Ribeiro cruzou e Vitinho tocou de cabeça: 1 a 0.

O Flamengo passou a administrar a posse de bola, que chegou perto dos 70%, em busca de falhas na zaga alagoana. E o buraco surgiu aos 31 minutos, quando Everton Ribeiro descobriu Willian Arão livre na área. O volante bateu, Jordi espalmou mal e a bola sobrou para Gabriel definir de cabeça: 2 a 0. A partir daí, o CSA se desestruturou e o Flamengo poderia ter feito mais gols, se forçasse mais as jogadas de ataque.

 

FICHA TÉCNICA

 

CSA 0 X 2 FLAMENGO

 

CSA – Jordi; Celsinho, Gerson, Leandro Souza e Carlinhos; Nilton (Patrick Fabiano), Apodi (Maranhão), Didira e Jonatan Gomez; Cassiano e Victor Paraíba (Gérson Junior). Técnico: Marcelo Cabo

 

FLAMENGO – César; Rodinei (João Lucas), Thuler, Rodrigo Caio e Renê; Piris da Motta, Willian Arão, Everton Ribeiro e Vitinho; Gabriel (Berrío) e Bruno Henrique (Lincoln). Técnico: Marcelo Salles.

 

GOLS – Vitinho, aos 20, e Gabriel, aos 31 minutos do segundo tempo.

 

ÁRBITRO – Douglas Marques das Flores (SP).

 

CARTÕES AMARELOS – Didira, Jonatan Gomez, Leandro Souza e Gabriel.

 

RENDA – R$ 2.949.665,00

 

PÚBLICO – 37.673 pagantes.

 

LOCAL – Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

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