Ponte Preta vence a Chapecoense e encosta no G4 do Brasileirão
3 a 2
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3 a 2
Jogando em Campinas, a Ponte Preta não perdoou os vacilos defensivos da Chapecoense e conseguiu vencer o adversário catarinense pelo placar de 3 a 2, em duelo válido pela sexta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
A Ponte Preta apostou na força de seu ataque para construir o placar na tarde deste domingo. A Macaca abriu 3 a 0, com gols de Renato Cajá, Lucca e Naldo. Já no segundo tempo, o Verdão do Oeste descontou com Rossi e Osman, mas não teve forças para buscar o empate.
Com a vitória a Ponte chegou a 10 pontos e assumiu a quinta colocação da competição nacional. Enquanto a Chape manteve os 10 pontos e ocupa a quarta posição. A Macaca enfrenta o Flamengo, na próxima quarta-feira, às 21h00 (de Brasília). Já o clube alviverde recebe a visita do Vasco, na Arena Condá, também na quarta-feira.
O jogo – O rápido ataque da Ponte, formado por Renato Cajá, Lucca e Emerson Sheik não perdoou o único erro da Chape na defesa, logo no início da partida. Lucca arrancou pela esquerda e tocou para Cajá, o volante Moisés escorregou e acabou deixando o experiente meia livre para chutar de perna esquerda e balançar as redes.
A Chape ficou perto de empatar. Rossi descolou bom lançamento para o centroavante Wellington Paulista, que limpou o marcador e chutou na saída de Aranha, mas acabou mandando para fora. A equipe de Santa Catarina até ficou mais com a bola após o revés sofrido, mas não conseguia furar a boa defesa do time de Gilson Kleina.
A Ponte, por sua vez, apostou no contra-ataque rápido da equipe e foi feliz. Aos 25 minutos, Emerson Sheik fez linda jogada individual, driblou Moisés e descolou lançamento açucarado para Lucca, que domingou e, cara a cara com Jandrei, chutou no ângulo esquerdo e correu para o abraço: 2 a 0.
A Ponte, com uma boa vantagem no placar, passou a deixar a Chape propor o jogo e manteve a postura defensiva. Perto do final do primeiro tempo, a equipe catarinense passou a chegar com mais perigo, mas pecava nas finalizações. A Chapecoense terminou a primeira etapa com 68% de posse de bola, enquanto a Macaca ficou com a redonda nos pés em 32% do tempo.
As duas equipes retornaram do intervalo com a mesma proposta de jogo. Enquanto a Macaca marcava forte e deixava Lucca e Sheik livres no ataque, a Chape buscava diminuir a desvantagem. Rossi e Seijas participavam mais do jogo, mas pouco conseguiam criar.
A Macaca ficou perto de liquidar a partida ainda no início da segunda etapa. Lucca cobrou falta na área e, após desvio, o zagueiro Naldo finalizou com categoria e balançou as redes, anotando o terceiro gol do time de Campinas.
No entanto, a torcida ponte-pretana pouco teve tempo para comemorar. Poucos minutos depois, a Chape chegou com perigo e Wellington Paulista quase diminuiu. Já aos 25, o Alviverde conseguiu diminuir. Arthur cobrou escanteio e o atacante Osman se antecipou ao marcador e desviou de cabeça: 3 a 1. A Chapecoense, vivendo bom momento na partida, lançou-se ao ataque e conseguiu botar fogo no jogo. Após boa troca de passes, Osman levantou para Rossi, que tocou de cabeça e Aranha não conseguiu chegar.
Mesmo vendendo caro a derrota, a Chape, valente até o final, não conseguiu ultrapassar a retranca imposta pelo técnico Gilsno Kleina e acabou derrotada por 3 a 2.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 3 X 2 CHAPECOENSE
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas-SP
Data: 11 de junho de 2017, domingo
Hora: 16h (de Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA-PA)
Assistentes: Helcio Araujo Neves (FIFA-PA) e Jose Ricardo Guimaraes Coimbra (FIFA-PA)
Cartões amarelos: Emerson Sheik e Nino Paraíba (Ponte); Luiz Otávio, Apodi e Reinaldo (Chape)
GOLS:
Ponte Preta: Renato Cajá aos 15 minutos do primeiro, Lucca aos 25 e Naldo aos 15 do segundo tempo
Chape: Osman aos 25 e Rossi aos 27 do segundo tempo
PONTE PRETA: Aranha, Nino Paraíba, Marllon, Rodrigo (Luan Peres) e João Lucas; Wendel, Naldo, Léo Artur (Negueba) e Renato Cajá (Jádson); Emerson Sheik e Lucca
Técnico: Gilson Kleina
CHAPECOENSE: Jandrei; Apodi (Diego Renan), Luiz Otávio, Victor Ramos e Reinaldo; Moisés Gaúcho (Osman), Luiz Antonio e Seijas (Nenén); Arthur, Rossi e Wellington Paulista
Técnico: Vagner Mancini
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