Visual futurista revolta fãs, que detonam novo Call of Duty
Vídeo no YouTube teve quase 400 mil dislikes
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Vídeo no YouTube teve quase 400 mil dislikes
Naves, planetas, armas futuristas. Não é isso que os fãs do game Call of Duty procuram, mas mesmo assim, a produtora Infinite Ward achou que agradaria utilizando esses recursos. A franquia, conhecida por simular guerras reais – como a Segunda Guerra Mundial – decidiu inovar e desapontou gamers. O último trailer, do lançamento Infinite Warfare, foi lançado na segunda-feira (2) e recebeu quase 400 mil dislikes no YouTube. Nos comentários, fãs detonavam a nova cara do jogo.
Com a repercussão negativa, o Jornal Midiamax decidiu ouvir a comunidade gamer de Mato Grosso do Sul e saber o que os fãs locais acharam da guinada oposta à identidade da franquia. E por aqui, as coisas não estão diferentes. Os nerds dos games contaram sobre como estão decepcionados com a mudança.
O estudante de ensino médio e auxiliar administrativo Yuri Diniz Fegala, 16, diz que a franquia ‘viajou demais’ e que não gostou nem um pouco. “Mudou o modo como era o jogo. Eram mais guerras antigas e, do nada, colocam naves”. Ele faz comparações, mostrando que se quisesse jogar algo futurista, buscaria por outros games. “Parece Star Wars, os caras com naves, deu uma quebrada”.
Weslley Currales, 22, assistente técnico e estudante de administração, diz que a franquia o desagrada cada vez mais. “Era um jogo de guerra convencional, aí foram apresentando muita coisa irreal”. Ele acha que o game precisa manter o foco no tema para o qual foi criado. “Tem que ter tecnologias, mas dentro do nosso universo, da realidade”.
Weslley desabafa que os fãs estão enjoados de jogos fantasiosos. “Já temos muito jogo futurista; com esse lançamento, eles vão entrar nessa linhagem”.
Ele revela que gostou da parte gráfica, mas que o cenário e o roteiro não são condizentes com o que a franquia costuma fazer. “Não digo que não teve graça. Teve graça, mas tem que ser realista, com armas conhecidas. Acho que eles deviam voltar a ser de guerra comum”.
O estudante de Letras Marco Aurélio Becker, 22, diz que já esperava essa guinada a temas futurísticos. Ainda assim, não gostou nada da nova roupagem. “Em suma, seguindo a tendência dos títulos mais recentes, já era meio esperado. Só acho que foge da proposta de Call of Duty mesmo”.
Marco tem a mesma postura de Wesley, de que já há jogos futuristas demais. “Até onde eu sei, a maioria dos jogadores já está enjoada dessa temática, pois se você olhar a concorrência, jogos de FPS (sigla em inglês para ‘tiro em primeira pessoa’) futurísticos já estão sobrecarregados. Tentaram ser inovadores, mas conseguiram o contrário”, conclui.
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