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Esportes

Rio-2016 diz que precisará de R$ 200 milhões para cobrir déficit da Paralimpíada

Venda de ingressos está menor do que o esperado
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Venda de ingressos está menor do que o esperado

O Comitê Rio-2016 confirmou que vai ter dinheiro público na organização dos Jogos Paralímpicos e que precisará de cerca de R$ 200 milhões para cobrir o déficit no evento. As informações foram prestadas nesta quinta-feira pelo diretor de Comunicações do evento, Mario Andrada.

Estatais e agências como a Petrobras, BNDES, Embratur, Apex e a Caixa Econômica Federal estão entre as empresas alvo de negociações. “Discutimos com a Apex e com outras empresas”, confirmou Andrada.

Precisamos de recursos porque a renda de ingressos e patrocinadores tem sido menor que esperávamos”, disse. Apenas 12% dos ingressos para o evento de setembro foram vendidos. A prefeitura do Rio chegou a tentar comprar 500 mil ingressos.

Agora, Andrada indica que o dinheiro será usado para comprar comida para os atletas e pagar suas viagens. “Queríamos fazer sem recursos públicos. Mas todos os eventos paralímpicos tiveram apoio oficial. Queríamos fazer diferente “, explicou.

Os valores foram anunciados nesta manhã depois que o Tribunal Regional Federal do Rio (TRF) suspendeu uma liminar que proibia que verbas da União e da prefeitura do Rio fossem repassados ao Comitê Organizador dos Jogos.

Nesta quinta-feira, o presidente interino Michel Temer fará uma visita aos locais olímpicos e a esperança do Comitê Olímpico Internacional (COI) e de federações internacionais é de que o assunto financeiro seja logo resolvido. Por anos, o Rio-2016 insistia que seus eventos não teriam recursos públicos. Mas fontes oficiais garantem que os acordos de patrocínio estão prestes a serem assinados.

Para os organizadores, uma liminar da Justiça do Rio inviabilizaria a realização dos Jogos Paralímpicos em setembro. A decisão exigia que o Rio-2016 tornasse público todos seus balanços, antes que voltasse a se beneficiar de mais dinheiro público. Mas o presidente do Comitê Organizador, Carlos Arthur Nuzman, e seu conselho não autorizaram a publicação completa dos balanços. Um outro obstáculo jurídico terá ainda de ser superado, com a existência de outra liminar que ainda veta os recursos da prefeitura.

Oficialmente, o dinheiro das estatais seria usado para resgatar os Jogos Paralímpicos. O Rio-2016, por conta de problemas de caixa, usou parte substancial do dinheiro que estava sendo programado para a Paralimpíada para cobrir gastos imediatos. O resultado foi o abandono das finanças do evento de setembro e o começo de um discurso entre políticos e organizadores de que toda a Paralimpíada é bancada em parte com recursos públicos.

Conforme o Estado de S. Paulo  revelou, o Rio-2016 chegou a atrasar o pagamento de passagens aéreas para os atletas dos Jogos Paralímpicos, enquanto delegações inteiras alertaram que podem não vir ao Brasil.

Segundo o Comitê Rio-2016, estatais não podem bancar eventos ou contas passadas. Mas podem fechar um entendimento para financiar a Paralimpíada, numa manobra financeira que acabaria compensando o buraco atual. Um dos argumentos é de que a crise na economia brasileira levou ao déficit nos orçamentos.

 

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