Não se sabe se foi bala perdida ou pedrada
Um ônibus oficial que levava profissionais da imprensa teve vidros estilhaçados após ser atingido na noite desta terça-feira (9) na via expressa do Transolímpico, no Rio. Não se sabe se o veículo foi atacado por bala perdida ou por pedra. Duas pessoas ficaram feridas.
A primeira publicação a informar o incidente foi o jornal esportivo Lance, no qual trabalha um dos jornalistas presentes no automóvel. Um repórter bielorrusso teve ferimentos nas mãos. Além deles, uma das profissionais que estavam no ônibus era Tatiana Furtado, do jornal O Globo.
Ela contou à rede ESPN como ocorreu o incidente. “Éramos 12 pessoas no ônibus da imprensa, voltando da Arena da Juventude, em Deodoro. Eu estava sentada no segundo banco do lado direito, quando ouvimos dois estrondos fortes, seguidos. No primeiro momento, achei que o ônibus tivesse batido. Eu estava com o notebook no colo, fechando, quando vi as pessoas se jogando no chão e me joguei também”, relata.
Segundo Tatiana, a polícia afirmou que o ataque foi provocado por uma pedrada. “Quando olhei pra janela, vi um pequeno buraco, sem estar totalmente perfurado e a janela já todo trincada. A quarta janela do ônibus também foi atingida na mesma altura. Ficamos no chão um tempo, sem entender. Um dos passageiros, um voluntário turco, estava ferido no cotovelo. Levantamos com a chegada da PM. Um policial garantiu que era pedra”.
No entanto, de acordo com a repórter, outros jornalistas que estavam presentes acreditam que o veículo foi atingido por bala perdida. “Havia entre os passageiros jornalistas com experiência de guerra e militar. Na opinião deles, pelo tipo barulho e a pequena perfuração, foi bala”, conclui a jornalista.
