Os quatro foram flagrados impedindo um homem negro de entrar num vagão de metrô
A Corte de Magistrados de Stratford, em Londres, proibiu nesta quarta-feira (22) quatro torcedores do Chelsea de frequentar estádios de futebol por cinco anos, por causa dos incidentes racistas ocorridos no metrô de Paris, em fevereiro. Richard Barklie, ativista pró-direitos humanos e ex-policial (de 50 anos), Josh Parsons (de 20 anos), William Simpson (de 26), e Dean Callis (de 32), foram flagrados na estação de metrô de Richelieu-Drouot, ofendendo e impedindo o francês Souleymane Sylla de entrar no vagão.
Enquanto impediam o acesso de Souleymane, filho de mauritanos, o grupo gritava o nome do clube, e ainda dizia “somos racistas, somos racistas, e é assim que gostamos de ser.” A gravação foi feita pouco antes do empate em 1 a 1 entre Paris Saint-Germain e Chelsea, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, em 17 de fevereiro. “O comportamento dos quatro torcedores é repugnante, ofensivo e totalmente inaceitável. Estas atitudes devem ser erradicadas”, afirmou o juiz Gareth Branston, ao ler a sentença nesta quarta-feira.