Secretário-geral da CBF explica a ausência de recurso ao castigo de quatro jogos
A expulsão de Neymar frente à Colômbia, ainda na fase de grupos da Copa América, continua a dar muito que falar e a alimentar polêmicas. A Confederação Brasileira de Futebol tinha a possibilidade de recorrer do castigo de quatro jogos, mas Dunga assim não quis.
“São grandes momentos nos quais é preciso tomar uma decisão e só depois se vai ver se foi certa ou errada. A comissão técnica não vacilou e pediu-nos para não entrar com o recurso, pois era melhor Neymar retirar-se”, explicou Walter Feldman, secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol, numa conversa com o Esporte Espetacular.
Como o Brasil foi eliminado de forma precoce, Neymar terá de cumprir os dois jogos de castigo que faltam na qualificação para o Mundial da Rússia, em 2018. A CBF vai agora tentar um recurso junto da CONMEBOL, pedindo que o craque cumpra essas partidas na próxima edição da Copa América.
“A partir de agora, não abriremos nunca mais mão de qualquer perspectiva de recurso. Independentemente de qualquer decisão, é um direito nosso”, afirmou Feldmann.
“Uma derrota como essa na Copa América, que todos nós brasileiros lamentamos, não nos parece suficiente para acontecer um: “fora, Dunga”, “renuncia”. Não podemos trabalhar a partir de resultados, de derrotas ou de vitórias. A nova estratégia da CBF é construir um planeamento de longo prazo”, rematou o dirigente.