Feirão atrai de jovens a próximos da aposentadoria e expõe dificuldades do desemprego
O Feirão de Empregos oferece cerca de 50 vagas no comércio de Campo GRande nesta terça-feira (20). A seleção começou por volta das 8 horas na CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e houve procura de candidatos de diversas idades. Seja para conseguir o primeiro trabalho ou para sair de um longo período no desemprego, trabalhadores […]
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O Feirão de Empregos oferece cerca de 50 vagas no comércio de Campo GRande nesta terça-feira (20). A seleção começou por volta das 8 horas na CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e houve procura de candidatos de diversas idades. Seja para conseguir o primeiro trabalho ou para sair de um longo período no desemprego, trabalhadores levaram currículos para se candidatarem às vagas.
A diretora de Marketing da CDL, Marcia Scherer explica que o feirão serve para unir os interesses de quem procura um emprego e de quem oferece vaga. São cerca de 50 vagas no varejo, principalmente para candidatos de nível médio e para o comércio. Os empresários ainda podem procurar a CDL, que fará o encaminhamento dos currículos.
Além da entrega de currículos, candidatos também participam de palestra sobre aparência, apresentação e responsabilidade. Tudo é feito com distanciamento, há álcool gel no local e medição da temperatura na entrada. A Funsat (Fundação Social do Trabalho) também oferece vagas no Feirão.
O jovem Thiago Ozaki, de 18 anos, esteve no Feirão à procura do primeiro emprego. Ele conta que ficou sabendo da oportunidade em grupos de WhatsApp e que busca um trabalho para pagar o curso e ajudar em casa. “Quero também ajudar os meus pais”, diz.
Ainda mais jovem, Luiz Felipe, de 16 anos, também procura o primeiro emprego. “Eu quero qualquer coisa, para ajudar minha família e a mim. Sei que tem muita gente desanimada, mas temos que ter esperança. Quero sair daqui empregado”, conta.
Já o motorista Paulo Souza, de 52 anos, procura uma oportunidade para deixar o desemprego. Ele conta que está sem trabalho há um ano, depois que foi demitido por uma empresa onde trabalhou por 7 anos, sem direitos. “Estou há um ano parado. Trabalhei como motorista particular para uma empresa por sete anos, mas saí sem receber nada. Agora procuro uma vaga nessa área”, afirma.
Paulo explica que mora com a esposa e a filha, que estão empregadas. Ele ainda faz alguns trabalhos informais para se manter. “Faço meus bicos, ajudo um amigo corretor para conseguir uma renda a mais, para me virar”.
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