Dados do (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho, apontam que no mês de agosto teve um saldo de 1.152 vagas, ou seja, a diferença entre admissões e demissões. O levantamento aponta que 59% das vagas saíram do setor terciário.

Somente os setores de comércio e serviços geraram juntos 676 empregos com carteira assinada. De janeiro a agosto, o saldo nestes setores é de 12.510 vagas de um total de 18.166 geradas entre todos os setores da economia.

A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS, Daniela Dias, observa que há um processo de recuperação da empregabilidade tanto com comércio quanto no serviço,  que pode ser observado na diferença entre demissões e admissões, trazendo reflexo em cadeia.

“O segundo semestre se iniciou de forma diferente porque as expectativas melhoraram, o que pode ser confirmado pela Intenção de Consumo e Índice de Confiança do Empresário do Comércio, ambos da CNC.  Se tem um empresário mais otimista, se tem mais investimentos, inclusive para contratação de mão-de-obra”.

A perspectiva, continua a economista, é que a partir principalmente de outubro, as contratações devam ser ainda maiores por conta das festas de fim e ano, como e Ano Novo.