Não foram especificados os cargos

Quatro nomeados deixaram lista da cerimônia de posse, nesta quinta-feira (31), do concurso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Foram confirmadas, a pedido do Midiamax, duas desistências e duas desqualificações por não cumprimento do edital. Os cargos não foram especificados.

“A Assembleia Legislativa tomará as providências necessárias para nomear os próximos aprovados, de acordo com a classificação”, ressaltou a assessoria de imprensa do Legislativo.

Posse foi condicionada à conclusão do pagamento de indenizações previstas no PAI (Programa de Aposentadoria Incentivada). Assim, devem ser incorporados neste mês somente 40 dos 80 aprovados no certame. O outro grupo pode ser nomeado no primeiro semestre de 2018.

Primeiro concurso

Há mais de dois anos o certame figurava como promessa, sendo alvo de cobranças por parte do Ministério Público Estadual. Isso porque servidores mais antigos foram efetivados depois da divisão do Estado, restando ainda muitos comissionados em sua estrutura.

Em maio de 2016, a Fundação Carlos Chagas foi selecionada por convite. Isso porque a Oppus Concursos Públicos teve processo anulado ao apresentar valor abaixo do mercado. Cláusula do novo contrato previa que se arrecadação fosse maior que R$ 900 mil não haveria repasse à empresa. Esta superou R$ 1 milhão.

No concurso foram 18.040 pessoas inscritas, sendo 148 candidatos com deficiência, 595 negros e 37 indígenas aos 21 cargos distribuídos entre nível médio e superior. A homologação do resultado saiu seis meses depois do previsto, assim como as nomeações.

Junior Mochi (PMDB), presidente da Casa de Leis, autorizou em paralelo que o PAI (Programa de Aposentadoria Incentivada) abrisse espaço aos concursados indenizando com oito vezes o salário bruto quem comprovasse tempo de serviço no Legislativo. Aderiram ao programa 139 servidores, nos últimos dois anos, enquanto outros 30 são aguardados na segunda fase iniciada em junho.