Ministério Público havia solicitado garantia de cotas

O presidente de Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), descartou alterações que possam modificar a realização do primeiro concurso da história do legislativo estadual, e garantiu que o certame respeita a lei de cotas para concurso público.

Na última sexta-feira(19), o MPE –MS (Ministério Público Estadual) havia recomendado à Assembleia que  retificasse o edital do concurso para atender a legislação que garante  a negros, índios e pessoas com deficiência o percentual mínimo de 20%, 3% e 5% para cada cargo público.

Mochi afirmou que tal alteração já havia sido feita antes mesmo do pedido do promotor. “Não sei porque houve recomendação, talvez eles não tenham visto”, disse o peemedebista, que reconheceu que no primeiro edital publicado havia previsão de reserva de 10% de cotas, e não 20% como prevê a lei.

O deputado também que revelou que quase 18 mil pessoas fizeram inscrição no concurso, que dispõe de 80 vagas, uma concorrência de quase 225 candidatos por vaga.

Mesmo com a recomendação do MPE, Mochi garantiu que as provas permanecem marcadas para o dia 25 de setembro, e que mudanças neste momento acarretariam prejuízos tanto para a Casa quanto para inscritos de outros Estados que já se programaram para vir a Campo Grande para prestar o concurso.

Segundo o presidente da Assembleia, os locais para realização da prova já foram locados pela organização do certame. São 80 vagas em disputa com salários que podem chegar a pouco mais de R$ 4,5 mil.