Senai e Sindivest oferecem curso gratuito de costura industrial

Ao todo, são 60 vagas distribuídas nos períodos matutino, vespertino e noturno

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Ao todo, são 60 vagas distribuídas nos períodos matutino, vespertino e noturno

O Senai de Campo Grande e o Sindivest/MS (Sindicato das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul) estão com inscrições abertas para o curso gratuito de costura industrial, que tem previsão de início no próximo dia 6 de abril no Bairro Cidade Morena e, ao todo, oferecerá 60 vagas distribuídas nos períodos matutino, vespertino e noturno. Os interessados devem procurar a Associação de Moradores do Bairro Cidade Morena, localizada na Rua Firminópolis, 347, ou o Senai da Capital, que fica na Avenida Afonso Pena, 1.114, Bairro Amambaí.

 Os detalhes para o oferecimento do curso foram acertados durante reunião, realizada nesta quarta-feira (18), entre o gerente do Senai e Campo Grande, Marcos Costa, o presidente do Sindivest/MS, José Francisco Veloso, e os representantes das indústrias Marcyn e Puket. De acordo com Marcos Costa, esse alinhamento permite que o Senai possa promover integração entre alunos e indústria para o intercambio de informações, processo e melhoria de resultados no treinamento para contratação. “Durante o curso, teremos palestras com representantes da indústria para mostrar as possibilidades de crescimento e visitas para mostrar o ambiente do chão de fábrica”, disse.

 Segundo o presidente do Sindivest/MS, José Francisco Veloso, o curso é voltado para pessoas que desejam ingressar no mercado de trabalho e aperfeiçoar seus conhecimentos. “O objetivo é realizar os treinamentos para confecções no bairro Cidade Morena e Moreninhas, direcionando a qualificação e habilidade dos alunos para cada empresa”, declarou. Já a coordenadora de recursos humanos da Puket, Milena Lemos, destacou que o grande problema encontrado pelas empresas é a baixa demanda de candidatos em busca de vagas.

 “Basta ter qualificação e bom desempenho para entrar na indústria, mas as pessoas não conseguem ver as possibilidades de crescimento. A pessoa que ingressa na costura pode virar monitora de equipe, líder ou até supervisora e, assim, ganhar melhor”, comentou Milena Lemos, acrescentando que o quadro de funcionários da empresa contabiliza 280 colaboradores.

 Já a gerente da filial da Marcyn, Valeria Trombelli, elencou a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de funcionários na empresa, que conta com132 colaboradores e necessita de mais 25 costureiras. “Há um grande nível de desistência. As pessoas que conseguem entrar acabam desistindo, porque, às vezes, não aguentam as cobranças e o ritmo de trabalho. Mas, nós incentivamos a qualificação para que as pessoas cresçam na empresa”, comentou.

 Mais informações na Associação de Moradores do Bairro Cidade Morena, localizada na Rua Firminópolis, 347, ou no Senai de Campo Grande, que fica na Avenida Afonso Pena, 1.114, Bairro Amambaí