O Cabo Almi (PT) criticou nesta terça-feira a resistência do governo do Estado em manter o concurso para agentes tributários e fiscais de renda para a Secretaria de Estado de de Mato Grosso do Sul, que acontece nos dias 23 de fevereiro e 9 de março.

Para ele, “o tempo das cartas marcadas já passou”. “Antes já se sabiam até os nomes dos aprovados e estão querendo repetir isso em 2014. Não dá, é vergonhoso. Se quer ter parente no governo, tudo bem, ele tem o direito de concorrer, mas contrata uma empresa de fora para fazer e corrigir as provas”, argumentou.

O deputado diz acreditar que o governo precisa ter sensibilidade para suspender o concurso. São 60 vagas, 20 para fiscais de renda e 40 para agentes tributários, com salários de R$ 6.661,57 e R$ 10.883,32.
Em denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, nomes de chefes e superintendentes de dentro da secretaria são apontados. Pelos cargos, essas pessoas poderiam ter acesso às provas, comprometendo a moralidade do concurso público.

Em primeira instância, o juiz suspendeu o concurso até que o governo do Estado fizesse contrato com empresa de fora para a realização das provas. O TJMS derrubou a decisão e agora é aguardado o julgamento de um agravo regimental, solicitando reconsideração da decisão.