O diretor afirma que ‘assim que a solicitação do governo do Estado foi encontrada, outro ofício foi encaminhado ao presidente da ALMS, Jerson Domingos’.
O diretor de mercado Sidnei Gonzalez confirmou nesta segunda-feira (23) a informação do governador André Puccinelli (PMDB) ao declarar que a FGV respondeu ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul que gostaria, mas não poderia realizar o concurso para a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).
Segundo o diretor da FGV Projetos, que trabalha no escritório do Rio de Janeiro, houve uma confusão na destinação do termo de referência de questionamento sobre o concurso pela ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
“Como eu já havia informado no ofício, a demanda pode ter chegado a outro escritório e foi o que aconteceu, foi destinada a Brasília. Por isso naquela época eu respondi que o convite não havia sido feito”.
O diretor afirma que assim que a solicitação do governo do Estado foi encontrada outro ofício foi encaminhado ao presidente da ALMS, Jerson Domingos.
“A FGV não é politizada. Não estamos com nenhum dos lados. Apenas estamos realizando 23 concursos em todo o Brasil e não tínhamos estrutura para atender mais um Estado, por conta dos prazos de realização e homologação de resultados para posse em ano eleitoral. Nós gostaríamos de ter feito, mas não deu”, informou ao Midiamax.
Ofícios diferentes
O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) apresentou o ofício CE N° 1311/14 enviado pela FGV Projetos afirmando que o documento solicitando a participação da Fundação no concurso da Sefaz não havia sido encontrado nos arquivos da unidade e que o convite poderia não existir.
O governador André Puccinelli rebateu a informação apresentando o ofício CE N° 790/14, onde o diretor de mercado afirmava que a FGV não poderia realizar as provas.