A cesta ficou mais cara em Dourados durante o mês de maio. É o que aponta um levantamento feito pelo Face/UFGD (Projeto de Extensão Índice da Cesta Básica, do curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia). Os dados foram coletados na última semana do mês de maio.
Os produtos que compõem a cesta básica seguem a definição do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e da Lei nº 399, que considera os itens essenciais para o cálculo do salário mínimo: açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate.
Conforme a pesquisa que o Jornal Midiamax teve acesso, em abril, o custo da cesta ficou em R$ 720,03, o que representava 47,43% do salário mínimo vigente (R$ 1.518,00). Já em maio, o valor subiu para R$ 739,03, passando a comprometer 48,68% do rendimento mensal do trabalhador.
Dos 13 produtos analisados, nove apresentaram alta nos preços, com destaque para o tomate, que subiu 11,81%. Outros produtos, como arroz (5,32%), carne (4,50%), café (1,60%), óleo de soja (1,48%), pão francês (0,91%), feijão (0,43%) e margarina (0,20%), também ficaram mais caros.
O levantamento do projeto da Face/UFGD aponta que o mês de maio marcou o quinto aumento consecutivo no preço da cesta básica em Dourados. No acumulado do ano, a alta já chega a 13,10%, o que preocupa especialistas.
Entre os fatores de impacto estão o preço da carne e do tomate, produtos com forte peso na composição da cesta. Além disso, a variação de preços entre supermercados chama atenção.
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