A diretoria da Acrissul recebeu na tarde desta sexta-feira, 14, diretores do Banco do Brasil, entre eles Kleuvanio Dias de Souza, diretor geral de Recuperação de Créditos da instituição.
Na pauta, aspectos da produção agropecuária sul-mato-grossense, que tem sofrido com problemas climáticos e de mercado que afetam a agricultura e a pecuária.
Por três anos seguidos a agricultura enfrenta queda de produtividade, causada basicamente pela falta ou excesso de chuvas em importantes fases de desenvolvimento da soja e do milho, os principais grãos produzidos pelo Estado.
Na pecuária, o setor enfrentou durante os três primeiros trimestres do ano passado sucessivas quedas na arroba do boi gordo, causadas principalmente pelo excesso de oferta. O valor da arroba recuperou-se no final do ano, retraiu mas mantém-se estável nesse início de ano.
A Acrissul aproveitou a oportunidade para convidar o Banco do Brasil para participar da Expogrande deste ano, trazendo, além da abundante oferta de crédito rural que o banco dispõe, também para instalar dentro da feira um “balcão de negócios” para tratar de renegociação de dívidas originárias em seus financiamentos.
Kleuvanio Dias orienta o produtor a se antecipar à cobrança. “Quanto antes o produtor procurar o banco, melhor”. A instituição trabalha com um sistema de renegociação customizada, dando atenção única caso a caso, dentro da capacidade do produtor.
O Banco do Brasil tem R$ 1,3 bilhão para aplicar no FCO Rural este ano para Mato Grosso do Sul, podendo chegar a R$ 1,7 bilhão, dependendo da demanda.
A Expogrande acontece de 03 a 13 de abril no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande (MS). São 20 leilões confirmados até agora, além de julgamentos de bovinos e equinos, shows, praça de alimentação e uma agenda de palestras que será divulgada em breve.