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Economia

Serviços saem do ‘vermelho’ após dois meses em MS e aumentam 4,8% em novembro

Estado teve o segundo maior crescimento do Brasil se comparado a novembro de 2022
Fábio Oruê -
serviços ibge
Serviços - Ilustrativa (Marcello Casal Jr, Agência Brasil)

Na passagem de outubro para novembro de 2023, o volume de serviços prestados em variou 4,8%, quebrando uma sequência de dois meses no campo negativo, período em que o setor havia acumulado uma perda de 9,8%.

De acordo com Mensal de Serviço, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta terça-feira (16), três das cinco atividades investigadas pelo estudo avançaram em novembro: outros serviços (3,6%), profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e serviços prestados às famílias (2,2%).

Apenas MS e outras 11 unidades da Federação acompanharam o resultado positivo do volume de serviços em novembro. Os maiores impactos vieram de (1,1%), Paraná (2,4%), Mato Grosso (3,1%) – Mato Grosso do Sul teve o maior deles (4,8%).

Do lado negativo, destacaram-se (-2,0%), (-2,6%), Maranhão (-7,6%) e Amazonas (-4,8%). Além disso, o Estado teve o segundo maior crescimento do Brasil se comparado a novembro de 2022. MS registrou 15,3% atrás somente de Mato Grosso (18,1%).

Setores

O maior impacto sobre o resultado geral veio da atividade de outros serviços (3,6%), que cresceu pelo terceiro mês seguido, acumulando alta de 4,9% no período.

“Esse setor foi impulsionado pelos serviços financeiros auxiliares, especialmente pelo aumento da receita das empresas de uso do dinheiro digital, como as de máquinas eletrônicas de cartões de crédito e débito. Essa atividade não só impactou o resultado de outros serviços como também posicionou o setor de serviços como um todo no campo positivo”, diz o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Já os serviços profissionais, administrativos e complementares (1%), que exerceram a segunda maior contribuição sobre a variação de 0,4% do setor, já haviam registrado alta de 1,1% em outubro, após uma queda de 1,0% no mês anterior.

“Nesse segmento, os destaques foram as atividades jurídicas e as empresas de cartões de desconto e programas de fidelidade”, detalha Lobo.

Por outro lado, as duas atividades de maior peso no setor de serviços ficaram no campo negativo. O volume dos transportes recuou 1,0%, quarta taxa negativa seguida do setor, que acumulou uma retração de 5,3% nesse período. Em novembro, o transporte de passageiros recuou 2,9%, terceira taxa negativa seguida, enquanto o de cargas avançou 0,6%, após três meses seguidos de queda.

Os serviços de informação e comunicação, que representam cerca de 23% do total do setor, variaram -0,1%, após terem avançado 0,2% no mês anterior. “Em novembro, o segmento de telecomunicações caiu 3,2% e impediu um crescimento mais acentuado do setor de serviços como um todo”, analisa Lobo. Os serviços de tecnologia da informação (TI) cresceram 1,3% no mesmo período.

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