Mato Grosso do Sul vai ter programa de fomento à irrigação para ampliar produtividade das lavouras

Pivô é acionado por meio do sistema de energia solar, que armazena energia em baterias

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Pivô de irrigação (Divulgação – Mairinco de Pauda).

Para obter o status de estado carbono neutro até 2030, ou seja, que alcançou neutralidade nas emissões de carbono, Mato Grosso do Sul têm incentivado indústrias e produtores rurais a adotarem tecnologias sustentáveis na produção de riquezas. Entre os focos do estado para este ano está a criação de um Plano Estadual fomento à Irrigação, de incentivo à ampliação de áreas irrigadas.

Um dos incentivos do Governo do Estado nesse sentido foi o investimento de cerca de R$ 3 milhões em 2024 para apoio a ações de custeio e investimento na Fundação MS, entidade de pesquisa e difusão de tecnologias agropecuárias.

Além de investimentos em pivôs de irrigação movidos a energia solar, entre as ferramentas que são promessa para o aumento de produtividade com sustentabilidade no estado estão sistemas de monitoramento de safra, variedades genéticas híbridas super precoces, uso de drones, carros elétricos, máquinas movidas a combustíveis renováveis, entre outras tecnologias. Essas novidades foram apresentadas na 27º Showtec, que já é consolidada a maior feira agro do estado e é realizada em Maracaju, a 160 km de Campo Grande. 

Irrigação por energia solar

Para fomentar a produção agrícola de Mato Grosso do Sul, uma das metas é ampliar a irrigação das lavouras. Para isso, o estado está criando o Plano Estadual fomento à Irrigação.

Um dos objetivos estratégicos é o apoio à criação de polos de irrigação junto com associações de produtores e o MIDR (Ministério de Integração e Desenvolvimento), do Governo Federal.

“Estamos fazendo um diagnóstico para verificar as potencialidades da atividade no Estado, e qual a região mais adequada para receber o polo de irrigação com ajuda do Governo Federal. Estamos trabalhando para lançar o programa no dia mundial da irrigação que acontece no dia 15 de junho”, explica Rogério Beretta,  secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Segundo o titular da pasta, Jaime Verruck, esta é a nova fronteira agrícola do Estado, aumentando a produção e a produtividade do Estado por meio da irrigação. Para atender essa demanda a ideia é utilizar pivôs que funcionam com energia solar. 

Durante a feira, uma das empresas expositoras apresentou um pivô que funciona 100% por energia solar, uma solução para o produtor rural que utiliza sistemas de irrigação. O pivô é acionado por meio do sistema de energia solar, que armazena energia em baterias, o que reduz custos de manutenção e operação.

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