IPCA-15: Enquanto inflação recua no setor da habitação, Campo Grande tem alta em serviços

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 mostra que sete produtos tiveram alta em dezembro

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Setor de construção (Alicce Rodrigues, Midiamax)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (26) a projeção do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15). Os dados mostram que o único serviço ou produção com recuo em Campo Grande foi a habitação em dezembro, que sai de 0,56 para -0,10.

Dos nove grupos pesquisados, a Capital de Mato Grosso do Sul registrou alta em seis itens, sendo no setor de alimentação e bebida, artigos de residência, saúde e cuidados pessoais, educação e comunicação.

Quanto ao índice geral, a cidade tem queda de cinco pontos na inflação, comparando novembro a dezembro, de 0,47 para 0,43. Segundo o IBGE, os preços foram coletados no período de 15 de dezembro a 14 de janeiro e comparados com aqueles vigentes de 14 de novembro a 14 de dezembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos.

ServiçoNovembroDezembro
Alimentação e bebida1,011,44
Habitação0,56-0,10
Artigos de residência0,330,61
Vestuário0,090,09
Transporte0,570,00
Saúde e cuidados pessoais0,040,10
Despesas pessoais0,430,79
Educação0,000,27
Comunicação-0,590,43
Fonte: IBGE

Cenário nacional

No grupo alimentação e bebidas (1,53%), a alimentação no domicílio subiu 2,04% em janeiro. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (25,95%), tomate (11,19%), arroz (5,85%), frutas (5,45%) e carnes (0,94%). A alimentação fora do domicílio (0,24%) desacelerou em relação a dezembro (0,53%). Tanto a refeição (0,32%) quanto o lanche (0,16%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,46% e 0,50%, respectivamente).

Em Saúde e cuidados pessoais (0,56%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%) e pelos itens de higiene pessoal (0,58%). Destacam-se as altas do desodorante (1,57%), do produto para pele (1,13%) e do perfume (0,65%).

No grupo Habitação (0,33%), o resultado da energia elétrica residencial (-0,14%) foi influenciado pela incorporação de alterações nas alíquotas de ICMS em Recife (1,56%), Fortaleza (-0,18%) e Salvador (-3,89%), a partir de 1º de janeiro, bem como pela apropriação residual do reajuste de -1,41% nas tarifas de uma das concessionárias pesquisadas em Porto Alegre (0,32%), a partir de 22 de novembro.

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