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Economia

Inflação na alimentação e bebida desacelera em Campo Grande durante junho

Índice geral desacelerou na Capital de acordo com a pesquisa do IBGE
Karina Campos -
cebola
Preço da cebola teve queda (Divulgação, IBGE)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (10) o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A inflação em produtos de alimentação e bebida caiu para 0,38% em junho comparado ao mês anterior.

No índice geral, a porcentagem é de 0,12, sendo 0,30 ponto percentual abaixo da taxa de maio, que foi de 0,42%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,15%, acima dos 3,88% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio desacelerou de 1,25% em maio para 0,38% em junho. Sendo assim, foram observadas altas nos preços da batata-inglesa (14,82%), leite longa vida (9,49%), queijo (6,98%) e café moído (3,36%). Contudo, há destaque para queda do mamão (-23,83%), da cebola (-9,02%) e do feijão-carioca (-7,11%).

Já a alimentação fora do domicílio marcou 0,09%, com variação menos intensa na comparação com o mês anterior, 1,34%. O subitem refeição desacelerou de 0,78% para 0,39%, e o subitem lanche (0,00%) não apresentou variação na comparação com o mês de maio (1,67%).

Saúde e cuidados pessoais

No grupo saúde e cuidados pessoais, a variação foi de 0,42%. O resultado foi influenciado pelo óculos de grau (2,93%), anti-infeccioso e antibiótico (2,36%) e pelo aparelho ortodôntico (2,31%). Entretanto, no lado oposto, as maiores quedas vieram dos subitens papel higiênico (-2,96%), anti-inflamatório e antirreumático (-1,97%) e médico (-1,83%).

O grupo de pesquisa em transportes registrou queda de -0,23%, impulsionado por passagens aéreas Com isso, o impacto é de 0,05 pontos percentuais. Sendo assim, ganham destaque a redução no custo da passagem aérea (-11,44%), ônibus interestadual (-2,69%) e transporte público (-2,4%).

Os maiores aumentos vieram do conserto de automóvel (3,93%), que teve o maior impacto positivo no grupo (0,10 p.p.), e do seguro voluntário de veículo (2,85%). Portanto, também subiram o pneu (0,59%) e o óleo lubrificante (0,6%).

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (Divulgação, IBGE)

Baixas

O grupo Vestuário apresentou queda de 0,29% no mês passado. Contribuíram para o resultado do mês os subgrupos roupas (-0,63%) e calçados e acessórios (-0,92%). Dentre os subitens, ganham destaque o tênis (-2,36%), vestido (-2,96%) e camisa/camiseta masculina (-1,13%). No lado das altas, joia (3,35%) e blusa (1,43%) se destacam.

  • Preços dos televisores influenciam baixa de artigos de residência
    O grupo Artigos de residência teve variação mensal de -0,75% em junho.
  • Os subitens com as maiores baixas foram conserto de bicicleta (-3,12%), televisor (-2,99%) e ventilador (-2,91%).
  • O grupo de comunicação apresentou variação de -0,09% em junho, influenciado pela queda nos subitens aparelho telefônico (-0,62%).

Altas

Na contramão, as maiores altas foram encontradas em móvel infantil (2,92%) e móvel para quarto (1,98%). Serviços de streaming (0,53%). Grupo Habitação (0,33%) volta a ter alta após dois meses de queda

Em , o grupo habitação apresentou alta de 0,33% em junho. Os subitens que mais contribuíram para a alta no grupo foram a água sanitária (2,91%), detergente (2,39%) e gás de botijão (2,21%).

Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: saco para lixo (-5,60%), sabão em barra (-3,17%) e material hidráulico (-2,97%).

Despesas pessoais

No grupo Despesas Pessoais (0,25%), o destaque vai para as altas da hospedagem (2,48%), bicicleta (1,79%) e pacote turístico (1,09%). As principais quedas vieram dos subitens serviços de higiene para animais (-2,99%), brinquedo (-2,67%) e tratamento de animais (clínica) (-2,05%).

Educação (0,13%) volta a ter alta impulsionado pelas atividades físicas (2,63%) As maiores variações, em Educação (0,13%), vieram das atividades físicas (2,63%) e dos artigos de papelaria (0,94%). As únicas quedas registradas no grupo são do livro não didático (-1,91%) e do caderno (-0,53%).

Cenário nacional

Em junho de 2023, a variação havia sido de 0,14%. No Brasil, o IPCA de junho foi de 0,21% e ficou 0,25 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,46%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,23%, acima dos 3,93% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em junho. O maior impacto veio de alimentação e bebidas (0,38%), com 0,08 p.p. de contribuição. Já a maior variação veio do grupo Saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,42% e 0,05 p.p. de contribuição. Por sua vez, o setor de transportes registrou queda de 0,23%, após subir 0,38% em maio. Sendo assim, os demais grupos ficaram entre o -0,75% de artigos de residência e o 0,33% de habitação.

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