Com apoio enfraquecido ao longo da tarde nas ações da Petrobras (ON +0,53%; PN +0,26%, na mínima do dia no fechamento) – em meio ao aprofundamento da tensão no Mar Vermelho, após o bombardeio de posições houthis no Iêmen por mísseis dos EUA e do Reino Unido nesta madrugada no -, o obteve leve alta de 0,26%, aos 130.987,67 pontos, vindo de perdas nos três dias anteriores.

O desempenho desta sexta-feira limitou o ajuste negativo da semana a 0,78%. O índice segue sem adicionar ganhos nesta abertura de ano: as duas primeiras semanas de janeiro resultaram em perda agregada de 2,38% para o Ibovespa, que vinha de máximas históricas no encerramento de 2023, aos 134,1 mil pontos.

Nesta sexta-feira, oscilou dos 130.409,66 aos 131.927,11 pontos, saindo de abertura aos 130.652,22 pontos. O giro ficou em R$ 19,3 bilhões na sessão. Em Nova York, o dia também foi de variações comedidas, sem sinal único, entre -0,31% (Dow Jones) e +0,08% (S&P 500). Mas, ao longo da semana, diferentemente do que se observou na B3, os três índices de NY acumularam ganhos, entre 0,34% (Dow Jones) e 3,09% (Nasdaq), com a leitura da inflação ao produtor nesta sexta-feira mantendo viva a expectativa de que os juros do Fed possam, de fato, cair a partir de março.

De acordo com dados da plataforma CME, no fim da tarde desta sexta-feira, o mercado já precificava 79,5% de possibilidade de corte na taxa de juros do Federal Reserve (o BC dos EUA) em março – ontem, a mesma previsão correspondia a 71%.

Contudo, na B3, além de Petrobras – com o avanço em torno de 1% para Brent e WTI na sessão, também enfraquecido à tarde -, poucos papéis de primeira linha contribuíram para o pequeno ganho do Ibovespa na sessão, como (ON +0,58%), Itaú (PN +0,12%) e Gerdau (PN +0,52%). Na ponta do índice nesta sexta-feira, destaque para Pão de Açúcar (+11,17%), Carrefour Brasil (+4,97%) e Hapvida (+4,62%). No lado oposto, MRV (-6,79%), Gol (-4,28%) e Soma (-1,88%).

O dia foi negativo para Vale (ON -1,27%), a ação de maior peso individual no Ibovespa, a qual refletiu, na sessão, o valor do minério de ferro. A commodity voltou a recuar em razão de preocupações com a demanda, “apesar de números positivos da balança comercial chinesa terem superado as estimativas em dezembro”, aponta a Guide Investimentos em nota. Nesta sexta-feira, o contrato mais negociado no mercado futuro de Dalian, para maio de 2024, fechou em queda de 1,76%, com o minério cotado a 948,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 132,29.