Dólar cai 0,35% com exterior e encerra a semana em baixa de 0,76%
Leitura ficou abaixo do esperado de indicadores dos EUA
Agência Brasil –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Após dois pregões seguidos de alta, em que superou o nível de R$ 4,97 no fechamento, o dólar à vista voltou a cair no mercado doméstico de câmbio nesta sexta-feira, 1. Sem surpresas na divulgação do PIB brasileiro no quarto trimestre e em 2023, os negócios por aqui foram mais uma vez guiados pelo comportamento da moeda americana no exterior.
Leitura abaixo do esperado de indicadores dos EUA, como sentimento do consumidor e índices de gerente de compras (PMI) da indústria, levaram a queda dos Treasuries e do dólar em comparação a moedas fortes e de países exportadores de commodities. Expectativa de novos estímulos na China e o avanço de mais de 2% do petróleo também ajudaram divisas emergentes como o real.
Afora uma alta pontual e bem limitada pela manhã em sintonia com o exterior, em razão de fala dura de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), o dólar operou em baixa ao longo de todo dia. Com máxima a R$ 4,9467 e mínima a R$ 4,9465, a divisa fechou cotada a R$ 4,9553, em queda de 0,45%, encerrando a semana com desvalorização de 0,76%. No ano, o dólar ainda apresenta ganhos de 2,11%.
“O dólar acabou caindo em caráter mundial com a economia dando sinais de que o efeito dos juros altos pode estar aparecendo. Isso gera a expectativa de corte das taxas realmente em junho”, afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, ressaltando que o BC americano deve ser conservador no ciclo de afrouxamento por medo de qualquer sinal de repique da inflação.
À tarde, em relatório de política monetária que será apresentado ao Congresso americano na semana que vem, o Fed reforçou mensagens recentes de seus comunicados. A taxa de juros já está provavelmente no seu pico, mas que não seria apropriado reduzi-la antes que haja mais confiança no processo de desinflação.
Pela manhã, causou certo desconforto declaração do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, colocando em xeque a queda dos juros neste ano ao dizer não estar com pressa para tomar nenhuma decisão de política monetária. “Veremos se vamos reduzir juros”, disse, acrescentando que os indicadores econômicos vão ditar a ação do BC americano.
Para a economista Cristiane Quartaroli, do Ouribank, apesar do alívio hoje no mercado de câmbio, a taxa permanece em nível elevado, ao redor de R$ 4,95, justamente porque ainda há um ambiente de cautela entre investidores diante das dúvidas sobre os próximos passos do Fed. “Ainda não se tem certeza de quando será o início dos cortes, ser vai ser em junho ou em julho. A permanência de juros mais altos por mais tempo mantém a pressão sobre a taxa de câmbio”, afirma.
Notícias mais lidas agora
- Candidatos reclamam de prejuízos após concurso considerado irregular ser suspenso em MS
- ‘Parte de mim também morreu’: A 5 dias de júri por morte de Sophia, pai fala sobre a dor da ausência da menina
- Justiça marca audiência em ação que aponta fraude em contratação 3 vezes mais cara feita por Reinaldo
- Operação mira grupo liderado por ‘Sapo’, um dia após transferência para Presídio Federal de MS
Últimas Notícias
“O que vocês vão fazer?”: Homem é detido após desobedecer ordens sobre não fumar em local fechado
Por desobediência, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Comunitária (DEPAC) CEPOL, após ter recebido voz de prisão
Selton Mello comenta cena final de ‘Ainda Estou Aqui’: ‘Uma das mais difíceis que fiz’
o ator interpreta o deputado Rubens Paiva
Presa no Paraná, acusada de esquartejar jogador pede transferência para presídio de MS
O crime aconteceu no dia 24 junho de 2023, quando Hugo foi morto a tiros, facadas, e ainda teve o corpo esquartejado e jogado dentro do rio
Mulher procura a delegacia após alegar fraude em compras de seu cartão de crédito
De acordo com o registro do boletim de ocorrência, os fatos teriam ocorrido entre as 18h45 do último sábado, dia 30 de novembro, até 2h17 da madrugada deste domingo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.