Reflexo das festas de fim de ano, cerca de 950 funcionários temporários foram efetivados em Campo Grande, de acordo com dados da CDL-CG (Câmara dos Dirigentes Logistas), entre novembro e dezembro de 2023.
O secretário da Sidadro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio) e presidente da CDL, Adelaido Vila, explica que as contratações favorecem o movimento econômico regional. Os dados mostram que em novembro foram contratados 3.795, destes 520 eram temporários, o número cai para 2.834 em dezembro, sendo 430 freelancers efetivados.
“Hoje temos uma dificuldade de contratação pela ausência de disponibilidade de pessoas para trabalhar, seja pela falta de aperfeiçoamento, de conhecimento nas atividades ou procura ao posto. Numa população de 757 mil pessoas em condição de trabalhar, 502 mil estão na força de trabalho, temos apenas 13 mil que estão desocupadas. Parte daqueles que não estão em um emprego formal, estão empreendendo na informalidade. Hoje, nosso desafio enquanto secretaria é qualificar e preparar pessoas, principalmente, melhorar a renda do campo-grandense”.
Faturamento no Carnaval
O faturamento no comércio prosseguiu durante o Carnaval, com movimentação em bares, restaurantes e hotelaria. Adelaido relata que vistantes do interior do Estado aderiram ao bloquinho de rua na cidade.
“Carnaval foi surpreendente aqui, tivemos um ganho na economia, em sua totalidade. A Capital deixou só de ser uma capital, mas é local de entretenimento, aqui temos várias possibilidades. Agora, vamos para a Páscoa, que é a terceira data mais importante do ano para o varejo. Há pessoas que fazem questão de dar presente, o ovo da páscoa. Há uma expectativa positiva”.
Menor taxa de desocupação do país
Campo Grande também encerra o ano como a Capital com a menor taxa de desocupação do País. Em seguida aparecem as cidades de Florianópolis (SC) com 4,3%, e Palmas (TO) com 4,7%. O número de pessoas sem trabalho recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) no quarto trimestre de 2023, em comparação com o terceiro trimestre, chegando a 2,6%. Este número é o menor já registrado para o município de Campo Grande desde que a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) passou a ser divulgada ao nível de capitais em 2012.
Dificuldade em contratações
Para o secretário, outra dificuldade no fortalecimento econômico local é o encarecimento de produtos importados, que reflete no poder de compra do empresário e do consumidor.
“A prefeitura vem trabalhando para qualificar e abrir novas oportunidades como a rota de integração latino americana, que faz com que esse empregador e o trabalhador possam comprar direto da fonte o produto que revende em Campo Grande. Hoje passamos por uma questão do sudeste ser um interposto que vamos buscar o produto, pela rota de integração a gente consegue buscar direito, esse produto chega mais barato garantindo lucratividade para o empresário e uma renda melhor para o trabalhador”.
Além da Sidagro, a Funsat (Fundação Social do Trabalho) e Sejuv (Secretaria da Juventude) disponibilizam cursos e encontros profissionalizantes. Clique aqui para conferir.
