Mais de 3 mil novos empregos: Confira as cidades de Mato Grosso do Sul que mais contrataram em junho

Geração de empregos em MS foi puxado pelo setor de serviços, numa onda nacional de crescimento

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emprego vagas
Carteira de Trabalho Digital (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Mato Grosso do Sul terminou junho com saldo positivo na geração de empregos, segundo mostram os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta semana. MS terminou com saldo positivo de 3.030 postos.

Apesar o valor positivo, esse dado é o menor já registrado em 2023. Inclusive, os postos de empregos têm registrado números decrescentes desde março. No mês passado, as 31.951 admissões superaram as 28.921 demissões em junho.

Os números registrados na metade do mês são bem diferentes dos divulgados no começo do ano. Janeiro, por exemplo, teve saldo de 5.130 e fevereiro registrou 6.040. Desde março, os dados têm iniciado uma queda gradativa.

Dentre as cidades de Mato Grosso do Sul, Campo Grande foi a que mais gerou empregos no Estado em junho. O saldo da Capital foi 719 vagas, seguida por Três Lagoas (407), Dourados (389) e Chapadão do Sul (200).

Confira o ranking das cidades que mais e que menos empregaram:

caged empregos
(Jornal Midiamax)

Campo Grande

O setor que alavancou os números da Capital de Mato Grosso do Sul foi o de Serviços, responsável por 42% (308) do total de cargos criados no mês. Essa área foi seguida pelo Comércio (225) e Indústria (135).

Apesar desses números expressivos, a Agropecuária não ‘vingou’ em junho, registrando apenas 51 vagas criadas e a Construção não teve nenhum saldo. Dentro do setor de Serviços, a subárea de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi a que mais empregou (2.521).

Entretanto, também foi a que mais demitiu em junho: 2.519 pessoas ficaram desempregadas – o saldo ficou em apenas 2. O melhor saldo das subdivisões está na área de transporte, armazenagem e correio. Com 745 admitidos e 600 desligados, o saldo positivo ficou em 145.

Saldo negativo

Neste mês, 19 municípios tiveram saldo negativo. O maior foi em Aparecida do Taboado, que perdeu 229 cargos ocupados. Dentre outras 18 cidades que também registraram saldos negativos, estão Corguinho, Bodoquena e Deodápolis, por exemplo.

Veja quais municípios que mais perderam postos de trabalho:

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(Jornal Midiamax)

Apenas Antônio João, Bonito e Figueirão não tiveram saldo em junho. Ou seja, contrataram e demitiram na mesma proporção – ou sequer esses tipos de movimentação no mês.

Confira o mapa de MS com o saldo da sua cidade:

Área de serviços ‘bombou’

O setor de serviços puxou a geração de empregos em junho em Mato Grosso do Sul, enquanto a Construção Civil teve que demitir mais do que contratar, conforme mostram dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Enquanto os Serviços geraram 1.224 novos postos, a Construção perdeu 212 empregos formais durante junho. Dentro do setor de Serviços, a subárea de transporte, armazenagem e correio. Com 2.028 admitidos e 1.603 desligados, o saldo positivo ficou em 452.

A área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi a que mais empregou (4.424). Entretanto, também foi a que mais demitiu em junho: 4.078 pessoas ficaram desempregadas – o saldo ficou em apenas 346 (o segundo melhor).

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Construção Civil (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Brasil

O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos.

No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.

Nacionalmente, o maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados.

A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos.

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