Em plena safra de cana-de-açúcar, setor gera mais de 400 vagas de emprego em MS

Mato Grosso do Sul tem 18 usinas em operação, todas produzindo etanol hidratado e dez produtoras de açúcar

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Safra de cana-de-açúcar (Foto: Divulgação/Biosul)

A indústria de Mato Grosso do Sul foi responsável pela abertura de 849 empregos formais em março de 2023, a maioria delas vem das usinas sucroenergéticas. O setor está em plena safra de cana-de-açúcar 2023/24 e com expectativa de atingir 47 milhões de toneladas de cana.

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), mostra que, em março, a indústria de transformação estadual gerou 653 empregos, sendo 484 em usinas sucroenergéticas. As vagas são distribuídas por 10 municípios, com destaque para Aparecida do Taboado (160 empregos) e Fátima do Sul (98 empregos).

Mato Grosso do Sul tem 18 usinas em operação, todas produzindo etanol hidratado e dez produtoras de açúcar. O Estado é atualmente o quarto maior produtor de cana-de-açúcar do país, com 43,5 milhões de toneladas da matéria-prima processadas na safra atual.

Estimativa de crescimento para a safra atual

A Safra da Cana-de-açúcar 2023/2024 começou no dia 1º de abril de 2023 e segundo dados da Biosul, a 1º estimativa de produção é de atingir 47 milhões de toneladas de cana, recuperação de 10% em relação ao último ciclo.

De acordo com o diretor-executivo da Biosul, Érico Paredes, o setor sucroenergético entra em uma terceira fase de expansão no Estado. “A consolidação das 18 unidades que já operam no Estado e a chegada de novas plantas também contribuem para uma maior oferta de empregos pelo setor, mais oportunidades para as pessoas que vivem aqui e desenvolvimento econômico para os municípios e região”.

Em 2022, o início da produção de etanol de milho trouxe incremento de 21% na produção de etanol do Estado, que até então produzia o biocombustível a partir da cana-de-açúcar.

“Se trata de uma atividade de alto investimento, alinhada nos quesitos de sustentabilidade, que contribui na movimentação de outros elos da cadeia produtiva e reforça a aptidão do Estado como produtor de energia limpa e renovável, sendo complementar à cana”, completou o diretor.

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