Contratações desaceleram e MS tem menor geração de empregos para julho em três anos

Em julho de 2023, o comércio reagiu após meses de baixa contratação e foi o que mais gerou empregos formais

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(Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

O ritmo de contratação de trabalhadores formais em Mato Grosso do Sul é de desaceleração em 2023, com queda no saldo de contratados em relação aos anos anteriores. E em julho não foi diferente, com saldo de 2.386 vagas de trabalho, o resultado é o menor para o mês desde 2020.

Para se ter ideia da retração, o resultado de julho de 2023 é quase metade do saldo de 4.149 empregos registrados em julho de 2022. Em julho de 2021 foram 4.303 empregos gerados e no mesmo mês de 2020, ano da pandemia de Covid-19, foram gerados 2.512 postos de trabalho formal.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta quarta-feira (30). Uma nova metodologia de contagem do trabalho formal foi lançada em 2020, conhecida como Novo Caged, por isso que não há mais banco de dados disponível antes de 2020.

Comércio reage na contratação de empregos

Em julho de 2023, o comércio reagiu após meses de baixa contratação e foi o que mais gerou empregos formais. Foram 945 novos postos de trabalho do comércio, seguido pela Agropecuária com 562 novas vagas de trabalho e a Indústria com 418 vagas.

O setor de Serviços, que costuma liderar a contratação e tem o maior estoque de trabalhadores formais entre os setores, contratou 354 pessoas em julho. E a construção civil teve geração de apenas 107 vagas. É visível a desaceleração quando se compara os dados por segmento com o mesmo período do ano passado. O setor de Serviços em julho passado gerou 1.351 vagas, praticamente mil a mais que este ano. 

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