A cafeína faz parte da rotina do brasileiro, que não sai de casa sem tomar seu ‘cafezinho’ ou que não abre mão de uma xícara de café após o almoço. Não é à toa, portanto, que Mato Grosso do Sul está no topo entre as unidades da federação que mais gastam com a bebida.

Os números são de pesquisa desenvolvida pelo Site de Apostas Online e mostram que, apesar de ocupar a 12ª posição no consumo, MS é o 2º estado que mais gasta com a bebida por mês, cerca de R$ 88,10 por família.

O Estado só fica atrás de Mato Grosso, que gasta, em média, R$ 93,70 mensais, e que também lidera o ranking do consumo. Na sequência de MS, estão os gastadores Paraná (R$ 85,90), Rio de Janeiro (R$ 82,40) e Maranhão (R$ 80,80). Já os estados do Brasil que menos gastam com café são do Norte e Nordeste: Amazonas (R$ 54,60), Alagoas (R$ 53,80), Pará (R$ 52,70) e Sergipe (R$ 50,40).

Conforme o levantamento, a população sul-mato-grossense consome, em média, 3,8 xícaras por dia – a mesma média nacional. Em primeiro lugar, nossos vizinhos mato-grossenses são os maiores consumidores do Brasil, com média de 7,1 ‘doses de cafeína’.

Confira:

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Fonte: sitedeapostasonline.net

Hábitos de consumo

O Brasil é o maior produtor de café do mundo e, com isso, não é surpresa que a maioria dos brasileiros aprecie o consumo. Inclusive, ele está presente – literalmente – do ‘café da manhã’ até o ‘café da tarde’. Pelos dados da pesquisa, no entanto, fica um questionamento: por que MS consome menos e gasta mais?

A estatística pode revelar que as pessoas investem em cafés com melhor qualidade e, consequentemente, mais caros como os dos tipos Superior, Gourmet e Especial.

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Fonte: sitedeapostasonline.net

Apesar da grande discrepância, São Paulo aparece em 2º com 4,4 copos diários, enquanto Santa Catarina e Espírito Santo empatam em terceiro com média de 4,3 copos diários de consumo. Sergipe é o estado onde menos se consome café, com uma média de 2,7 xícaras por dia.

A pesquisa, que entrevistou mil pessoas pelo Brasil neste mês, também releva que 62,5% da população do Estado toma café em casa e que para 71,4% das pessoas o período preferido para consumir a bebida é pela manhã. Além disso, 57,1% têm máquina que prepara a bebida em sua residência.

“Tomo meio litro de café tranquilamente”

A professora Roberta da Silva, de 50 anos, não vive sem seu cafezinho diário. “Tenho muito o que falar”, começa. “Gosto de tomar café pela manhã. É muito necessário, quase um vício. Sem ele parece que não acordei, melhora meu humor matinal, após uma xícara de café”, conta ela ao Jornal Midiamax.

Para garantir a dose de cafeína diária, Roberta leva a própria garrafa com a bebida quando sai para trabalhar. “Por dia, quando estou trabalhando, tomo meio litro tranquilamente, não sei precisar quantas xícaras, dependendo do dia, se for agitado, tomo até mais”, revela.

O “vício” começou aos 14 anos, em seu primeiro emprego, de menor aprendiz no Banco do Brasil. “[…] houve uma época que tínhamos [os menores aprendizes] que fazer o café para os funcionários e clientes. Sendo assim, aprendi a apreciar a bebida”, relembra.

E de fato, ela não parou mais: “O dia só começa e o trabalho flui depois de um bom cafezinho”, garante. Segundo a professora, o consumo é de cerca de 2 kg de pó de café por mês, com gasto em torno de quase R$ 60. Apesar disso, o custo da professora ainda é abaixo do índice estadual.

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57,1% dos sul-mato-grossenses têm máquina de café em casa (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Gosto por café

Os homens são os que mais consomem café diariamente. A média é de 6 xícaras por dia, enquanto as mulheres tomam 3,2 xícaras. Além disso, expresso é o tipo de café favorito (42,9%), seguido de café filtrado (28,6%) e capuccino (14,3%).

No quesito marca, o Café 3 Corações desponta como favorito por 28,6%, seguido do Café Caboclo (14,3%) e o pop Starbucks (13,2%). A nível nacional, a escolha de 68,6% dos entrevistados foi a marca 3 Corações (32,2%), Café Pilão (23,8%) e Café Melitta (12,6%).

Entretanto, 28,6% dos sul-mato-grossenses pretendem reduzir a quantidade de cafeína para 1 xícara a menos por dia, enquanto 57% não vão mexer na rotina e continuar bebendo a mesma quantidade de café em 2023.