Com renda média maior que o salário mínimo, Mato Grosso Sul apresenta bom desempenho e aparece na oitava posição do ranking dos estados brasileiros. De acordo com levantamento do Centro de Políticas Sociais, da Fundação Getúlio Vargas, o ganho médio para cada morador é de R$ 1.350,24, mais do que em estados como Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo.
Para a análise, que apura o índice de desigualdades no País, a Fundação levou em conta a base de dados do IRPF (Imposto de Renda das Pessoas Físicas) de 2020.
Conforme a análise, o patrimônio médio dos sul-mato-grossenses é de R$ 44.094, valor que coloca o Estado na sétima posição do ranking nacional.
Para o desempenho local, o agronegócio aparece como principal fonte que alavanca o ganho dos moradores. Entre os municípios, Chapadão do Sul, destaque na agricultura e plantio de soja, ocupa a primeira posição com ganho médio de R$ 2.315,14 por pessoa. O município é o 50ª mais rico do Brasil.
À frente de Mato Grosso do Sul estão o Distrito Federal (R$ 3.147,51), São Paulo (R$ 2.093,34), Paraná (R$ 1.559,02), Mato Grosso (R$ 1.362,94), Santa Catarina (R$ 1.652,07), Rio Grande do Sul R$ 1.672,93 e Rio de Janeiro (R$ 1.753,97).
No outro extremo, alguns estados do País apresentaram desempenho muito abaixo da média. No Maranhão, por exemplo, a renda média declarada por morador é de R$ 408,98, quase quatro vezes menor que a realidade de Mato Grosso do Sul.
Na sequência, aparecem Pará, com média de R$ 506,77, Alagoas (R$ 551,78) e Piauí (R$ 553,68).
