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Economia

Com MS na lista, frigoríficos poderão sofrer ‘remanejo’ em lista de exportadores à China

China pediu lista "simplificada". Governo avalia soluções, como remanejo e restrição por tempo de habilitação
Guilherme Cavalcante -
frigorifico
(Ilustrativa, divulgação, Semadesc)

O Mapa (Ministério da Agricultura e Abastecimento) deverá restringir frigoríficos brasileiros habilitados a exportar proteína animal para a China, após o país asiático requerer redução da lista. Atualmente, seriam 62 plantas frigoríficas que já cumpriram os requisitos sanitários exigidos e aguardam a habilitação, além de uma segunda lista com mais 15 plantas em avaliação.

Mato Grosso do Sul pode ser afetado pela logística da nova lista, que deverá ser enviada na segunda-feira (28) para a Administração Geral de Alfândega da China (GACC), já que a China é um dos principais compradores de carne produzida no Estado. Atualmente, as empresas no Estado que exportam para a China são a Naturafrig (Rochedo); FrigoSul (Aparecida do Taboado); e Agroindustrial (Iguatemi).

Na última quinta-feira (24), Carlos Fávaro, titular do Mapa, reuniu-se com representantes de frigoríficos brasileiros para discutir e compor nova lista de exportadores habilitados. As entidades representativas do setor – Abrafigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) e ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) – propuseram a possibilidade de remanejar na lista frigoríficos do mesmo grupo empresarial, que possuírem mais de uma planta na lista.

Conforme o Mapa, por exemplo, o que está na 13ª posição trocar de lugar com a sua unidade de produção que está na 47ª. Isso não significa que a planta passou na frente de outros frigoríficos da lista, apenas trocou a posição uma pela outra por serem da mesma empresa.

“Iremos seguir a ordem cronológica de início do processo das plantas que realizaram todos os procedimentos necessários para a habilitação, esse é o critério técnico que devemos adotar”, informou o ministro. “Estamos buscando adequar ao que nos foi solicitado, de forma que a nova lista simplifique o processo para que nós possamos ter novas plantas habilitadas ainda neste ano”, comentou o ministro Carlos Fávaro.

US$ 2 bilhões em exportações

Mato Grosso do Sul fechou o primeiro trimestre deste ano com saldo de US$ bilhões em exportações. O resultado foi impulsionado pelas commodities (soja e seus subprodutos, celulose, e proteína animal). Carnes bovina e de aves representam 11,31% e 4,31% do total, respectivamente.

Na ocasião, o Governo de MS pontuou que impacto das restrições da China sobre as exportações de carne bovina de Mato Grosso do Sul entre fevereiro e março, após a China embargar plantas frigoríficas brasileiras em decorrência de caso atípico de Vaca Louca no Pará.

Mais de 35% das exportações de Mato Grosso do Sul são para a China, seguida pelo Japão (7,69%), Estados Unidos (7,66%), e (5,09%), com base nos dados de exportação do primeiro trimestre de 2023, segundo a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

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