Com alta de R$ 750 milhões, MS lidera variação de arrecadação entre estados em 2023
Arrecadação no primeiro quadrimestre de 2023 cresceu 12,67% na comparação com o mesmo período do ano passado
Thalya Godoy –
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A arrecadação de tributos estaduais em Mato Grosso do Sul nos primeiros quatro meses do ano já é 12,67% maior em relação ao mesmo período de 2022, o que posiciona o Estado na liderança de crescimento entre as unidades da federação.
Os dados são do Boletim de Arrecadação de Tributos Estaduais, ligado ao Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), com data de última atualização às 20h32, em 4 de junho.
O desempenho do Estado está acima da média nacional, já que na comparação entre 2022 e 2023 foi registrada baixa de 2,59% na receita brasileira de arrecadação.
O crescimento de 12,67% de Mato Grosso do Sul em comparação a estados mais ricos também foi maior, como São Paulo (+0,49%) e Rio de Janeiro (-3,47).
De janeiro a abril, o Estado arrecadou R$ 6,69 bilhões com ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação) e “Outros Tributos”.
Já no primeiro quadrimestre de 2022, foram obtidos R$ 5,94 bilhões com os mesmos impostos. Ou seja, são cerca de R$ 750 milhões a mais neste ano aos cofres públicos estaduais.
ICMS lidera arrecadação
Janeiro foi o mês que gerou a maior receita aos cofres estaduais em 2023, com R$ 1,97 bilhão.
O ICMS é o tributo que lidera a arrecadação com R$ 5,33 bilhões (79,61%), seguido pelo IPVA com R$ 753,64 milhões (11,26%).
Em terceiro e quarto lugares, estão “Outros Tributos” com R$ 442,97 milhões (6,62%) e ITCD, que arrecadou R$ 160,84 milhões (2,4%).
A série histórica do sistema do Confaz, que iniciou em 1998, aponta que a arrecadação de impostos estaduais em Mato Grosso do Sul registra alta desde 2010.
Arrecadação de ICMS
O setor de petróleo e combustíveis representou 41,48% das arrecadações do ICMS em Mato Grosso do Sul, no primeiro quadrimestre de 2023, o que representa R$ 1,72 bilhão.
Em segundo lugar, vem o comércio atacadista com 29,87% (R$ 1,24 bilhão), comércio varejista com a fatia de 15,56% (R$ 648,13 milhões), seguido por energia elétrica com 6,56% (R$ 273,38 milhões).
O Midiamax tentou contato com a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul) para comentar sobre o aumento da arrecadação, mas não obteve resposta. O espaço continua aberto para manifestação.
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