Caged: Campo Grande teve melhor saldo de MS, puxado por empregos na área de serviço

Apenas o setor de Construção não teve saldo, ou seja, admitiu e demitiu na mesma proporção

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comércio campo grande
Centro de Campo Grande (Arquivo, Midiamax)

O saldo positivo apresentado pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foi puxado por Campo Grande, que teve saldo de 719 novas vagas em junho.

O setor que alavancou os números da Capital de Mato Grosso do Sul foi o de Serviços, responsável por 42% (308) do total de cargos criados no mês. Essa área foi seguida pelo Comércio (225) e Indústria (135).

Apesar desses números expressivos, a Agropecuária não ‘vingou’ em junho, registrando apenas 51 vagas criadas e a Construção não teve nenhum saldo.

Serviços

Dentro do setor de Serviços, a subárea de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi a que mais empregou (2.521).

Entretanto, também foi a que mais demitiu em junho: 2.519 pessoas ficaram desempregadas – o saldo ficou em apenas 2.

O melhor saldo das subdivisões está na área de transporte, armazenagem e correio. Com 745 admitidos e 600 desligados, o saldo positivo ficou em 145.

Empregos em Mato Grosso do Sul

Entretanto, apesar de positivo, dados do Caged mostram que junho teve o menor saldo na geração de empregos em Mato Grosso do Sul neste ano.

Os 3.030 cargos gerados são menores do que os registrados em 2023. As 31.951 admissões superaram as 28.921demissões em junho. O estoque de MS, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em junho deste ano, contabilizou 621.780.

Os números registrados na metade do mês são bem diferentes dos divulgados no começo do ano. Janeiro, por exemplo, teve saldo de 5.130 e fevereiro registrou 6.040. Desde março, os dados têm iniciado uma queda gradativa.

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