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Economia

BNDES injetou mais de R$ 5 bi para compensar ‘fechamento’ do mercado após crise da Americanas

Segundo a diretora do BNDES, o mercado de capitais deve se destravar já neste segundo semestre
Agência Estado -
americanas
Lojas Americanas em Campo Grande (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social () teve de entrar com ao menos R$ 5 bilhões a mais em crédito a projetos de para compensar o “fechamento” do mercado de capitais na esteira da crise da varejista Americanas. A informação é da diretora de Infraestrutura, Energética e Mudança Climática do Banco, Luciana Costa.

Segundo a diretora do BNDES, com episódios como o da Americanas ficando para trás e a melhora do cenário macroeconômico, com arcabouço fiscal e reforma tributária quase aprovada, além da tendência de queda dos juros, o mercado de capitais deve se destravar já neste segundo semestre, liberando recursos do banco público para frentes consideradas mais estratégicas, como projetos de transição energética. São os casos, disse ela, de projetos de eletrificação de frotas, hidrogênio verde e combustíveis sustentáveis.

“O mercado de capitais fechou no começo do ano. Nós (BNDES) tínhamos alguns projetos que são públicos, como os de saneamento e de concessão de rodovias, em que tivemos de entrar assumindo um tíquete maior do que o previsto inicialmente. O mercado ia levar uma parte maior e não levou. Aí o BNDES teve que entrar com mais dinheiro. Foram mais de R$ 5 bilhões de projetos que a gente teve de assumir”, afirmou.

Costa falou a jornalistas no Engie Day, evento organizado pela empresa francesa de energia nesta quarta-feira, 2, no . Segundo ela, houve casos em que o BNDES teve de ficar com 80%, até 100% das debêntures.

Mas ela frisou que o mercado já dá sinais de melhora e que as próximas operações do banco devem indicar a mudança.

“(O mercado) ainda não normalizou. Começou a melhorar, temos operações para sair nos próximos dias e achamos que vamos conseguir ficar com uma parte menor”, disse ela sem especificar quais devido ao período de silêncio. “O mercado está um pouco mais positivo, mas ainda não voltou a ser o que era antes da crise. Acho que vai melhorar, porque o ambiente macro está muito melhor. O arcabouço fiscal está quase aprovado, a reforma tributária também, e há tendência de queda de juros. Acho que agora o mercado vai destravar um pouco mais daqui para o fim do ano”, comentou.

Ela reiterou que o banco deve ter desembolsos recordes este ano. O BNDES vem sendo fortemente demandado por recursos para infraestrutura em 2023, com consultas que somam R$ 74 bilhões.

Os desembolsos, disse Costa, devem ficar entre R$ 45 bilhões e 50 bilhões em 2023 ante R$ 42 bilhões em 2022.

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