Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que junho teve o menor saldo na geração de empregos em Mato Grosso do Sul neste ano.

Apesar de se manter positivo, os 3.030 cargos gerados são menores do que os registrados em 2023. As 31.951 admissões superaram as 28.921 demissões em junho. O estoque de MS, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em junho deste ano, contabilizou 621.780.

Os números registrados na metade do mês são bem diferentes dos divulgados no começo do ano. Janeiro, por exemplo, teve saldo de 5.130 e fevereiro registrou 6.040. Desde março, os dados têm iniciado uma queda gradativa:

MêsSaldo
Março3.803
Abril3.694
Maio3.175
Junho3.030

Vale ressaltar que 2023 ainda não registrou nenhum saldo negativo, apesar da constante baixa no saldo. Diferente de 2022, que fechou dezembro negativado com – 6.622. Entretanto, 2023 ainda não chegou aos níveis registrados no ano passado, que ultrapassavam saldo de 7 mil.

Cidades

Dentre as cidades de Mato Grosso do Sul, Campo Grande foi a que mais gerou empregos no Estado em junho. O saldo da Capital foi 719 vagas, seguida por Três Lagoas (407), Dourados (389) e Chapadão do Sul (200).

Entretanto, 19 municípios tiveram saldo negativo. O maior foi em Aparecida do Taboado, que perdeu 229 cargos ocupados. Dentre outras 18 cidades que também registraram saldos negativos, estão Corguinho, Bodoquena e Deodápolis, por exemplo.

Brasil

O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos.

No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.